06/09/12 | Mariana Morimura - Assessoria de Imprensa - SAP

Empresas privadas empregam reeducandos

Detentos têm chance de trabalhar com carteira assinada após o cumprimento da pena

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Reeducandos do CR de Marília trabalham na construção de edifício

Através da Fundação "Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel" (Funap), unidades prisionais realizam convênios com empresas privadas para inserir reeducandos no mercado de trabalho. É o caso do Centro de Ressocialização (CR) de Marília, que mantém parceria com a construtora Ambiente Legal e há três meses emprega 17 detentos e sete egressos.

Os presos trabalham como carpinteiro, pedreiro e servente de pedreiro e recebem, além da produtividade, salário, alimentação, condução, cesta básica e, para aqueles que não são da região, estada provisória de 90 dias. Os sentenciados ainda têm a possibilidade de serem contratados com carteira assinada pela empresa, após ganhar a liberdade. “Entendo que se trata de uma grande oportunidade dada a esses reeducandos, de terem suas vidas reestruturadas”, comenta o diretor do presídio, Rogério Gandolfi.

Já no CR de Araraquara, 44 sentenciados prestam serviço à empresa Pet Lar, fabricante de materiais para animais de estimação, como casinhas feitas com materiais recicláveis, colchonetes e caminhas para cães e gatos.

Em 2004, a linha de produção da organização foi trazida para dentro da unidade prisional, após convênio firmado com a Funap. Os detentos trabalham como torneiros mecânicos e costureiros e, aqueles que se destacam, são contratados pela empresa. Atualmente, quatro egressos fazem parte da equipe, todos com carteira assinada.