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04/10/21 | Marcus Liborio – CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Tuberculose: Penitenciária I de Pirajuí testa 211 presos

Ação busca identificar casos precocemente para interromper transmissão da doença; exames deram negativo

A Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz” de Pirajuí realizou, em parceria com a prefeitura municipal, a 2ª Campanha Anual de Intensificação da Busca Ativa de Casos de Tuberculose. A ação ocorreu de 30 de agosto a 27 de setembro. Neste período, 211 presos foram testados e os resultados dos exames deram negativo.

É o que destaca a diretora do Núcleo de Atendimento à Saúde (NAS) da unidade prisional, Mariani Pires Vita Valentim. Ela explica que a intervenção busca identificar casos precocemente, interrompendo, assim, a cadeia de transmissão da doença.

“Realizamos entrevistas com toda a população privada de liberdade do estabelecimento penal e coletamos material para a realização dos exames”, detalha Mariani.

As amostras foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz e Centro de Diagnóstico Avançado Medicina Diagnóstica (CDA), de Bauru. “Os exames foram realizados pelos métodos TRM-TB (Teste Rápido Molecular para tuberculose), Baciloscopia e cultura”, frisa.

Ela pontua que os presídios realizam ações corriqueiras de combate e prevenção da tuberculose, como intensificação de busca de sintomáticos respiratórios, exames regulares para doença, acesso à informação por meio de palestras, entre outras intervenções.

“Isso tudo contribui para uma melhor adesão ao tratamento e, consequentemente, à cura”, enfatiza Valentim.

A DOENÇA

A tuberculose, popularmente conhecida como TB, é uma doença infecciosa transmitida pelo ar através da tosse. Na maioria dos casos, ataca principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos ou sistemas do corpo humano.

A tuberculose é a principal causa de morte por infecções no mundo – está à frente, inclusive, da Aids. “Por isso, o enfrentamento da doença é um desafio para a saúde pública global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dois milhões de pessoas são vítimas fatais desta enfermidade, por ano”, aponta Valentim.

Ela alerta para os riscos de contrair tuberculose no sistema prisional. “Mas, cada vez mais, as equipes de saúde buscam minimizar a contaminação da população carcerária, com a realização de ações estratégicas para controle da doença”, finaliza a diretora.

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