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04/10/21 | Marcus Liborio - CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Centro de Ressocialização de Marília completa 20 anos

Com perfil de humanização da pena, unidade oferta trabalho e estudo com foco na reintegração do preso à sociedade

O Centro de Ressocialização (CR) de Marília completou 20 anos de atuação no dia 11 de setembro. Com perfil de humanização da pena, a unidade prisional aposta na oferta de trabalho e educação com objetivo de reinserção da pessoa privada de liberdade ao convívio social. Inclusive, 21 internos estão cursando ensino superior a distância.

O estabelecimento penal abriga, atualmente, 233 detentos no regime semiaberto. Aproximadamente 66 presos trabalhavam em empresas parceiras da unidade e para a prefeitura municipal, por meio de contratos firmados pela Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap), antes da pandemia. O trabalho externo, porém, está suspenso no momento.

Atualmente, 58 internos exercem atividades de manutenção dentro do Centro de Ressocialização, como limpeza, cozinha e obras de reparo. Já no setor de educação, mais da metade do efetivo carcerário estuda regularmente nos ensinos Fundamental e Médio.

ENSINO SUPERIOR

Desde o início de agosto deste ano, 21 reeducandos começaram um curso universitário de Tecnologia em Logística, na modalidade de Ensino a Distância (EaD). Isso é possível porque o Centro Universitário de Lins (Unilins) firmou, por meio da Funap, uma parceria inédita com o CR de Marília e outras 11 unidades da região.

INCENTIVO À LEITURA

Entre as ações de incentivo educacional está o projeto “Carrinho de Livros”, que consiste na distribuição de exemplares. Os presos escolhem o título que desejam ler e o interno responsável pela biblioteca da unidade entrega nas celas.

O Centro de Ressocialização mantém, ainda, uma parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Marília, para o plantio de girassóis dentro e também ao redor do estabelecimento penal.

NOVAS SALAS

Diretor do CR de Marília, Anderson Manoel Faria observa os esforços de sua equipe no trabalho em prol da ressocialização dos reeducandos. “Um exemplo foi a criação de duas novas salas de aula para o estudo regular e ensino superior”, cita.

“São vinte anos de história em constante evolução e aperfeiçoamento, visando sempre a ressocialização com base nos pilares do trabalho e educação”, finaliza Faria.

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