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27/09/21 | Amanda de Oliveira - CRC  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Oficinas de música levam ressocialização e tranquilidade a prisões da região central

Os cursos são realizados cumprindo todos os protocolos para evitar a proliferação da Covid-19

A música está cada vez mais ligada às pessoas, seja pela diversidade cultural, pela necessidade de reflexão ou pela companhia em um momento de solitude. Na prisão, ela tem sido usada como uma ferramenta para reinserção na sociedade, principalmente neste período de pandemia, com o objetivo de desbloquear a sensibilidade cognitiva emocional de indivíduos privados de liberdade.

Na Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central (CRC), seis estabelecimentos penais estão realizando oficinas de música visando promover, além da ressocialização, um ambiente calmo e de interação entre os encarcerados.

No Centro de Ressocialização de Sumaré, está em andamento o projeto “O Som da Liberdade”, que começou em dezembro de 2020, com a participação de 20 reeducandos.

Na Penitenciária de Capela do Alto, há o projeto Música para a Alma - um curso de violão ofertado aos sentenciados, em duas turmas, com início em maio e previsão de término para setembro, com carga horária de 120 horas.

A Penitenciária Odete Leite de Campos Critter, Hortolândia II, realiza o projeto Vozes & Violão: cantando e tocando uma nova história, o qual em sua primeira edição, reúne 30 custodiados. As aulas tiveram início em maio e vão terminar em outubro. A segunda edição está prevista para novembro.

Já a Penitenciária de Hortolândia III também dará início ao curso de violão em setembro, com 15 participantes. Nas quatro unidades prisionais mencionadas, os projetos acontecem em parceria com o Instituto Ação Pela Paz (IAP), por meio do programa Semear. Para que os encarcerados possam participar é feita uma seleção de acordo com o interesse dos candidatos, quando as vagas são completadas, os excedentes aguardam a próxima oportunidade.

Na Penitenciária Jairo de Almeida Bueno, Itapetininga I, o projeto ocorre em parceria com o Poder Judiciário, que auxiliou na ampliação do coral por meio de recursos financeiros vindos de aplicação de pena de prestação pecuniária, conforme previsto em lei.

Outra penitenciária que usa a música para colocar em prática o propósito de ressocialização da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) é a unidade prisional de Iperó. Lá, oito custodiados recebem aulas de violão ministradas por um voluntário, que também é privado de liberdade. O curso terá seis meses de duração.

Os cursos são realizados cumprindo todos os protocolos para evitar a proliferação da Covid-19.

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