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09/09/21 | Marcus Liborio - CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Encontro reúne 30 adestradores e 12 cães no CDP de Taiúva

Evento que ocorre mensalmente busca padronizar o trabalho realizado nos canis das unidades prisionais

Com objetivo de padronizar o trabalho realizado nos canis, a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Noroeste (CRN) promoveu, no último dia 24, o 2º Encontro Cinotécnico da CRN. Realizado no canil do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiúva, o evento contou com a participação de 30 adestradores e 12 cães das raças pastor alemão e pastor belga de mailinois.

O treinamento é baseado em cinotecnia, uma técnica usada no preparo dos animais para desempenhar tarefas específicas, como rastreamento de drogas e explosivos, guarda e proteção do perímetro prisional, captura e imobilização de suspeitos, controle de tumultos, entre outras ações.

Com intuito de alinhar a forma de atuação dos cães nos presídios, o evento, organizado pelo cinotécnico responsável pelo canil da Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz” de Pirajuí, Carlos Eduardo Morgado, contou com aulas teóricas e práticas, a exemplo do que foi abordado no primeiro encontro, em novembro do ano passado, na Penitenciária II “Gilmar Monteiro de Souza” de Balbinos.

EMOÇÃO E CONTROLE

Os exercícios abordados no treinamento envolvem técnicas aplicadas para trabalhar emoção e controle dos cães. “O adestrador busca estimular diversos tipos de comportamento, premiando o animal com comida, brinquedo ou uma mordida em mordedor quando a emoção dele se eleva”, explica Morgado, destacando que a ideia é formar uma parceria entre cão e condutor, o que ajuda na realização das tarefas dentro da unidade.

Na prática, o adestrador provoca a mudança de comportamento, usando comandos para estimular que o animal passe do estado de tranquilo para agressivo e também o contrário: de hostil para passivo.

“É importante ter o controle para alternar essa emoção do cão, porque no trabalho, eventualmente, haverá casos adversos em que é preciso elevar a agressividade do animal ao extremo e, na sequência, acalmá-lo quando a situação voltar à normalidade”, detalha Morgado.

BASE

O cinotécnico pontua que a iniciativa busca também conhecer todos os cães da Coordenaria Noroeste. Portanto, o evento em Taiúva tratou, ainda, da composição da base de adestramento dos animais.

“Iremos fazer uma sequência de treinos, iniciando com a formação básica dos cães, e então vamos evoluindo nos treinamentos a partir dos encontros que forem acontecendo”, finaliza Morgado.

Participaram do evento adestradores que atuam em canis de nove unidades prisionais localizadas nas cidades de Avanhandava, Avaré, Balbinos, Bauru, Pirajuí, Taiúva, Ribeirão Preto e Serra Azul.

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