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09/09/21 | Marcus Liborio - CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Ação de presídio entrega panfletos nas ruas sobre violência contra a mulher

Palestras online com delegadas, docente e psicóloga da USP também estiveram entre as atividades do Agosto Lilás

Integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz” de Pirajuí promoveram, em agosto, a entrega de panfletos nas ruas da cidade com objetivo de conscientizar a população pelo fim da violência contra a mulher. A ação faz parte da campanha Agosto Lilás e mobilizou também outras unidades da região noroeste que desenvolveram diversas atividades voltadas ao tema.

O folder distribuído aos munícipes tinha informações sobre os diversos tipos de violência contra a mulher: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. O material também foi entregue no comércio local.

“Parte das pessoas desconhecia alguns tipos de violência. Em alguns casos, era visível a dor ao abordarem o assunto, por terem conhecimento de alguém que havia sofrido violência doméstica”, detalha a presidente da Cipa, Mary Aparecida Macedo Shamas.

A ação na Penitenciária I de Pirajuí contou, também, com exposição de cartazes e atividade com os presos, que assistiram dois vídeos sobre o tema. Ao final, os detentos elaboraram frases, que foram expostas em mural da unidade.

DEBATE VIRTUAL

A sede administrativa da Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) promoveu uma palestra online ministrada pela delegada assistente da Delegacia Seccional de Polícia de Bauru, Priscila Bianchini de Assunção Alferes, e pela titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru, Márcia Regina dos Santos.

Priscila falou sobre a legislação voltada à proteção da mulher, que, até pouco tempo atrás, não tinha direito ao voto. “A mulher era considerada incapaz pelo Código Civil anterior porque, em alguns atos da vida civil, ela dependia da anuência do marido”, lembra.

“Tudo isso fez com que a mulher buscasse essa igualdade de gênero, num panorama mundial. Com isso, surgiram legislações voltadas a essa igualdade de gênero”, explica a delegada, que também abordou sobre a Lei Maria da Penha, que completou 15 anos de sua criação no última dia 25.

Já a titular da DDM falou do atendimento da delegacia especializada e a importância das medidas protetivas e da denúncia, para que a mulher não enfrente um ciclo de violência em sua vida.

NO TRABALHO

A Cipa do Centro de Detenção Provisória (CDP) “ASP Sandro Alves da Silva” de Serra Azul também realizou uma palestra virtual, com o tema “Violência Interpessoal no Trabalho - como identificar e combater o assédio moral e sexual?”.

O debate foi conduzido pela professora Luciane Loures dos Santos e pela psicóloga Gisele Curi de Barros, integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

“O tema vem ao encontro do que queríamos abordar entre os servidores da unidade, uma vez que a violência doméstica já é uma situação crítica e foi agravada com as pessoas em quarentena”, destaca o presidente da Cipa, Danilo Nórcia.

Outras unidades também participaram da campanha e desenvolveram ações como palestras virtuais, rodas de conversa e entrega de materiais abordando o tema.

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