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08/09/21 | Marcus Liborio - CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Centro de Ressocialização de Lins completa 20 anos

Unidade segue proposta de humanização da pena e aposta em trabalho e educação como ferramentas de reinserção social

O Centro de Ressocialização (CR) "Dr. Manoel Carlos Muniz" de Lins completou 20 anos de atuação no sábado. Em duas décadas de história, a unidade prisional mantém a proposta de humanização da pena e aposta na oferta de trabalho e de educação com objetivo de reinserção do individuo preso ao convívio social. Inclusive, 20 reeducandos estão cursando ensino superior a distância.

O estabelecimento penal abriga, atualmente, 220 detentos, entre os regimes provisório, fechado e semiaberto. Aproximadamente 32% da população carcerária trabalham em empresas parceiras da unidade e para a prefeitura municipal, por meio de contratos firmados pela Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap). O trabalho externo, porém, está suspenso em razão da pandemia.

Outros 40% dos presos exercem atividades de manutenção dentro do Centro de Ressocialização, como limpeza, cozinha e obras de reparo. Já no setor de educação, quase metade do efetivo carcerário (48%) estuda regularmente nos ensinos Fundamental e Médio.

ENSINO SUPERIOR

Desde o início de agosto deste ano, 20 reeducandos começaram um curso universitário de Tecnologia em Logística, na modalidade de Ensino a Distância (EAD). Isso é possível porque o Centro Universitário de Lins (Unilins) firmou, por meio da Funap, uma parceria inédita com o CR de Lins e outras 11 unidades da região.

O Centro de Ressocialização oferta, ainda, diversos cursos profissionalizantes aos reclusos e participa de projetos destinados ao meio ambiente, em parceria com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e prefeitura.

RESGATAR VALORES

Diretora do CR de Lins, Maria Auxiliadora de Paula destaca que a unidade prisional tem atuado dentro do que prevê as diretrizes da Lei de Execução Penal. “Buscamos dignificar a pessoa humana, resgatando valores e oportunizando a reinserção social”, frisa.

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