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09/08/21 | Daisyane Mendes – Corevali  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Presídios da Baixada Santista participam de Curso de Negociação com Reféns e Gerenciamento de Crises

Encontro reuniu membros da SAP, servidores do Poder Judiciário, do ministério público e funcionários da guarda municipal de Peruíbe

Diretores de três unidades prisionais da Baixada Santista marcaram presença no Curso de Negociação com Reféns e de Gerenciamento de Crises, realizado no dia 21 de julho, no fórum de Peruíbe-SP. O evento teve como objetivo ensinar técnicas de negociação com presos que tenham reféns em seu poder e também a abordagem de pessoas que tenham ímpetos suicidas.

Participaram da iniciativa os diretores do Centro de Detenção Provisória (CDP) “ASP Charles Demitre Teixeira” de Praia Grande, da Penitenciária II de São Vicente e do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) “Dr. Rubens Aleixo Sendin” de Mongaguá. O Setor de Segurança da Coordenadoria das Unidades Prisionais do Vale do Paraíba e Litoral (COREVALI) também esteve presente na ação.

Para o diretor da Penitenciária II de São Vicente, Nilton Ribeiro Rumão, o encontro gera um importante conhecimento sobre as funções de cada personagem envolvido em alguma adversidade. “É de suma importância para que haja reflexão sobre o tema, troca de experiências e vivências mesmo que em ambiente controlado. Em uma situação de crise, o domínio do assunto faz com que os personagens diretos ou indiretos possam saber o seu papel e se não puderem ajudar pelo menos saberão como não atrapalhar”, afirma Rumão.

Por meio da metodologia aplicada em instituições como o Federal Bureau of Investigation (FBI) e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o curso busca preparar pessoas para negociar reféns e gerenciar situações de crise. A formação, construída em teoria, vídeos e prática, foi ministrada pelo Agente de Segurança Penitenciária (ASP) Reginaldo Galhardo.

Ele explica que o curso traz uma bagagem importante para que os servidores do judiciário possam compreender a complexidade de situações delicadas ou de risco. “Analisar o que falar, quando falar, o que negociar e quando negociar. A linguagem corporal também pode fazer diferença numa negociação. Tudo isso é abordado no curso”, diz o agente. “Quanto à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), mostramos como tirar de cena a autoridade máxima do presídio durante a negociação, deslocando esse papel para a função de gerente da crise ao invés de negociador, por que de acordo com a doutrina do FBI e Gate, homens com cargo importante não podem negociar reféns”, explica Galhardo.

O evento ainda foi aberto para participação dos funcionários do fórum de Peruíbe, servidores do ministério público, vigilantes terceirizados, promotores, juízes e guarda municipal.

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