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12/07/21 | Marcus Liborio – CRN  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Presos têm assistência religiosa remota no CDP de Serra Azul

Atividade online busca ofertar momentos de oração e amparo espiritual em tempos de pandemia

Detentos que contavam com visitas regulares de pastorais ficaram sem assistência religiosa por conta da pandemia de Covid-19. Porém, uma iniciativa do Centro de Detenção Provisória (CDP) “ASP Sandro Alves da Silva” de Serra Azul mudou essa realidade. Trata-se do projeto “Salvando Almas pela Palavra”, que busca ofertar momentos de oração e amparo espiritual de forma remota.

Desde junho, presos que cumprem pena na unidade têm acesso a material audiovisual contendo mensagens e orações diversas. Isso é possível porque a direção do Centro de Detenção firmou uma parceria com o Ministério Rocha Eterno (Eterna Ministérios Evangelísticos).

“A unidade disponibilizou um televisor e o Ministério nos forneceu um aparelho de som. Montamos um equipamento portátil, capaz de ser facilmente deslocado de um Pavilhão Habitacional para o outro”, explica o diretor do CDP de Serra Azul, Valdemar Alves dos Santos.

Os vídeos e áudios têm a duração de até 40 minutos e contêm mensagens religiosas, devocionais (período de tempo no dia dedicado a Deus), orações e louvores. Todo o material é organizado pelo capelão Maurício Ribeiro de Arruda e enviado à unidade por e-mail.

“Após verificar o conteúdo, salvamos em um pen drive e conectamos ao aparelho, que é levado, semanalmente, até o Pátio de Sol do Pavilhão Habitacional, onde os encontros virtuais acontecem”, detalha Valdemar, acrescentando que cada Pavilhão contém a “Cela da Igreja”, na qual um detento fica responsável pela operação do equipamento e também por dar andamento à reunião religiosa.

REINVENTAR

“É preciso se reinventar, adequar as coisas à nossa realidade, para o nosso dia a dia. Temos que acompanhar os novos tempos e usar a tecnologia a nosso favor, para o bem”, finaliza o diretor Valdemar.

“Eu glorifico a Deus por manter esta porta aberta com o doutor Valdemar, que tem sido um companheiro inefável nesta obra e projeto, por ter aceitado, viabilizado e materializado esta oportunidade”, destaca o capelão Maurício Ribeiro de Arruda.

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