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07/07/21 | Veruska Almeida - CQVidass  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Doação de sangue: cada gota conta

Servidores da região metropolitana participam de ação de doação de sangue coletiva

No último dia 30/6, o Centro de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVidass) Região Metropolitana, pertencente à Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário, realizou uma campanha de doação de sangue coletiva com a participação dos servidores da regional. A ação teve a participação da Coordenadoria da Região Metropolitana (Coremetro) e da Fundação Pró-Sangue, que veio até a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) trazendo todo o equipamento necessário e equipe de profissionais para a realização das coletas.

O programa de coleta externa disponibilizado pela fundação foi idealizado em 1995 e possibilita a criação de parcerias com diversas entidades. Os interessados precisam dispor de instalação adequada provida de uma área bem ventilada e iluminada, de no mínimo 100 metros quadrados, com bebedouro e banheiros próximos. A ação da SAP ocorreu na Base do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da Coremetro, um local estratégico, próximo das sedes da Pasta e da Coordenadoria Regional.

Deve-se observar ainda que a doação de sangue é um ato voluntário que pode ajudar a salvar muitas vidas. Em cada doação, uma pessoa doa, no máximo, 450 ml de sangue e essa única ação pode salvar a vida de até quatro pessoas.

Helena Sabino, médica responsável pela equipe no local, explicou sobre a importância da doação no momento atual de pandemia, quando os estoques chegaram a ficar em algumas épocas entre 30 e 40% do que é normalmente, acarretando, assim, nos adiamentos de algumas cirurgias e procedimentos seletivos para que as urgências não tivessem nenhuma dificuldade de atendimento.

Segundo a médica, a importância da doação de sangue se mostra exatamente nisso, pois assim que aparece alguma dificuldade, que a pessoa precisa, o sangue já tem que estar lá preparado para o atendimento. “Então nós precisamos mostrar cada vez mais para a sociedade que é um dever de todos, não apenas de quem está nos hospitais ou corporações, mas que é necessária a ajuda de todos. Todos podem doar sangue, são raras as exceções”, completou Helena.

Os requisitos básicos para a doação são:

Estar em boas condições de saúde.

Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem clicar no link e verificar documentos necessários e formulário de autorização).

Pesar no mínimo 50kg.

Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).

Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).

Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação e RNE-Registro Nacional de Estrangeiro*).

Muitos servidores que participaram da campanha também ressaltaram a importância do ato. Para a agente do GIR, Simone Costa, o pouco que é tirado dela, pode ajudar muitas pessoas. A servidora que possui medo de agulha completou explicando que o medo deve ser sempre superado e que não se pode deixar dominar por ele. “O importante é ajudar”, ressaltou.

Rodrigo Vanconcelos, do Centro de Detenção Provisória de Belém I, pensa que devido ao corre-corre do dia a dia é sempre importante pensar em outras vidas e assim duplicar as chances de salvar vidas através da doação.

Já Larissa Sousa, de 23 anos, exaltou que é muito importante ajudar a salvar vidas, pois doar é algo simples e muito importante para todos. A servidora que doou pela primeira vez estava de férias no dia da ação e não deixou de ajudar.

Para Alessandra Monteiro, diretora do CQVidass Metropolitana, a ação foi sobremaneira, uma demonstração de cidadania e empatia. “A preservação da vida extrapola divergências ideológicas, pois quem necessita tem pressa, e a vida é o bem maior. O ato de doar é solidário e esta atitude nos aproxima do que temos de melhor”, completou Alessandra.

Ao final da doação, todo o sangue coletado é testado para Hepatite B, Hepatite C, HIV, Vírus Linfotrópico de Células T humanas, Chagas e Sífilis. Se algum desses testes possuir um resultado alterado, o sangue doado não será utilizado e a fundação entrará em contato com do doador para que novos exames sejam realizados.

Outras informações e agendamento: 4573-7510 e 4573-7621 (das 10 às 19h).

Se preferir, envie uma mensagem para: doadores.especiais@prosangue.sp.gov.br

Ou acesse o site: http://www.prosangue.sp.gov.br/

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