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27/05/21 | Kelma Jucá - Corevali  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

SAP participa de força-tarefa da operação ‘Ninjas’ em Tremembé-SP

Serviço de Inteligência da SAP na região do Vale do Paraíba colaborou nas investigações

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por meio da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região do Vale do Paraíba e Litoral (Corevali), participou de uma força-tarefa deflagrada ontem, 26, em Tremembé-SP.

A operação “Ninjas” envolveu uma ação conjunta da Delegacia Especializada de Investigações Criminais de Taubaté (DEIC), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o 3º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP).

O objetivo da operação foi desarticular uma organização criminosa que arremessava materiais ilícitos para dentro do Centro de Progressão Penitenciária “Dr. Edgard Magalhães Noronha”, unidade de regime semiaberto. As investigações deram início ainda em fevereiro deste ano, logo após a prisão de um agente penitenciário flagrado tentando facilitar a entrada de droga na unidade prisional.

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão. Participaram da ação 100 integrantes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), grupo de elite da SAP. O serviço do Núcleo Regional de Inteligência e Segurança Penitenciária da Corevali atuou durante os três meses da operação “Ninjas”, com o levantamento de dados e cruzamento de informações necessárias para o desfecho da ação.

Para o coordenador da Corevali, Nestor Pereira Colete Junior, o êxito da operação se deve ao empenho de todas as instituições envolvidas, mas ele deu ênfase ao empenho dos servidores da SAP. “O sucesso dessa operação é a coroação do trabalho de homens e mulheres comprometidos com a causa do sistema penitenciário”, disse.

Mais segurança

Como medidas para reforçar a segurança da unidade, o GIR passou a realizar rondas periódicas nas imediações do CPP. Também foi intensificada a parceria com a Polícia Civil, que tem realizado operações com o intuito de coibir a entrada de ilícitos no interior da unidade. A unidade conta com cerca elétrica, sensores de presença, concertina, alarme e canil de guarda.

As unidades de regime semiaberto não dispõem de vigilância armada, pois os presos já saem do local para trabalhar. Elas são cercadas apenas por alambrados. A permanência do preso no regime semiaberto se caracteriza pelo senso de autodisciplina e autorresponsabilidade, do que propriamente por mecanismos de contenção contra evasão.

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