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16/03/21 | Marcus Liborio – CRN

Horta busca a ressocialização de presos e ajuda entidades assistenciais

Plantio feito na Penitenciária I de Pirajuí aproveita espaço inutilizado e ainda abastece a cozinha da unidade

Presos da Penitenciaria I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz” de Pirajuí estão aproveitando espaço inutilizado (um antigo campo de futebol) para plantar uma horta com cerca de 800 metros quadrados. Além de abastecer a cozinha da unidade, o cultivo visa também ressocializar os detentos e colaborar com a comunidade, uma vez que parte dos produtos será doada a instituições assistenciais da cidade.

Os reeducandos envolvidos na atividade estão sendo orientados por um servidor que possui conhecimento na área. O projeto de agricultura envolve desde o plantio de verduras, legumes e hortaliças até plantas medicinais e frutíferas. Com o aprendizado, os próprios internos estão produzindo as mudas que serão cultivadas.

A horta está estruturada e em fase de aragem da terra para receber mudas de alface, coentro, cebolinha, pimenta, pimentão, pepino, abóbora e couve que estão prontas para as covas de plantio. As frutíferas, como mamão e acerola, por exemplo, estão sendo semeadas ao redor da horta.

Segundo o diretor da Penitenciária I de Pirajuí, Paulo Rogerio Prieto Martins dos Santos, a ideia é utilizar os produtos da colheita na cozinha da unidade, fazendo doações do excedente para instituições de caridade instaladas na cidade.

“É uma maneira dos sentenciados colaborarem com a sociedade, principalmente nessa época de pandemia de Covid-19, além de servir como ferramenta de ressocialização”, destaca Paulo.

COMPOSTAGEM

O local também terá um espaço reservado para o trabalho de compostagem e estufas, que será feito pelos presos, que já estão recebendo diversas instruções, entre elas, como transformar o lixo orgânico em adubo natural.

Entusiasmado com a oportunidade de atuar no projeto, o interno José (nome fictício) destacou que será um aprendizado que ele levará para a vida toda. “Estou feliz por participar e poder ter contato com uma nova área, a do cultivo, que eu não tinha conhecimento. É algo que irá agregar muito ao meu dia a dia”, celebra o reeducando.

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