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04/02/21 | Pierre Cruz – Corevali

Unidades prisionais da Corevali atuam no combate à dengue

Ações são redobradas durante o verão, quando as chuvas facilitam a reprodução do mosquito Aedes aegypti

O calor intenso e as chuvas fortes no início do ano chamaram a atenção de servidores dos presídios vinculados à Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região do Vale do Paraíba e Litoral (Corevali) no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças tropicais como a dengue, a febre amarela, a febre zika e a chikungunya. A mobilização, chamada de “Dia D”, acontece todos os anos e foi realizada entre os dias 25 e 29 de janeiro em 2021.

O objetivo da ação foi o de realizar vistorias nos estabelecimentos penais e, quando necessário, tomar medidas corretivas para eliminar criadouros do mosquito. A atividade foi organizada pelo Centro de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVidass), por meio das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa).

Os cipeiros realizaram a inspeção na área interna e externa das unidades prisionais, além dos telhados, ralos e caixas d’água. Vasos de plantas e recipientes com potencial para acumular água parada foram esvaziados, vedados ou receberam furos. A vistoria ocorre de forma periódica durante todo ano e é reforçada no período de calor, propício para que o mosquito se reproduza.

“O trabalho é constante, mas, em nome da campanha, formamos um mutirão para verificar caneletas de escoamento e realizar a limpeza em todos os espaços do presídio”, conta o agente de segurança penitenciária Cláudio Aparecido Nery de Souza, membro da Cipa no CDP de Mogi das Cruzes. “O combate acontece todos os dias, mas o período de chuvas exige mais atenção e passamos um ‘pente fino’ na unidade”, afirma.

Para a diretora do CQVidass da Corevali, Patricia Juliana de Santana Damaceno, o empenho redobrado no verão é indispensável para eliminar o habitat do mosquito-da-dengue. “Mesmo em meio a uma pandemia, não podemos esquecer da gravidade e do risco de proliferação do Aedes aegypti. Só temos a agradecer a todos os cipeiros, que sempre estão atentos ao ambiente de trabalho para a prevenção de doenças”, destaca a diretora.

aasassa
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