Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

14/01/21 | Caio Daniel – Coremetro

Presídios da Coremetro promovem o Dezembro Vermelho

Entre as ações da campanha estão a realização de testes rápidos de ISTs, palestras e a entrega de preservativos

O calendário colorido de saúde fechou o ano de 2020 com o Dezembro Vermelho de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e Aids. Como de costume, laços e bexigas avermelhados deram destaque às ações promovidas nos presídios da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), subordinada à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

A campanha teve como objetivo lembrar as pessoas sobre as medidas de prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos das pessoas infectadas pelo HIV e outras ISTs como Sífilis e hepatites. Além disso, a ação ajudou a debater o tema a fim de disseminar a informação, conscientizar sobre os cuidados e acabar com o preconceito.

Entre as atividades promovidas pelas equipes de saúde das unidades penais estão a campanha “Fique Sabendo”, apoiada pela Coordenadoria de Saúde (CS), de testes rápidos de HIV e Sífilis em reeducandos, realização de palestras, afixação de cartazes informativos em pavilhões habitacionais e em setores administrativos, o uso de laços vermelhos símbolos da campanha e distribuição de preservativos para servidores e apenados.

No Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Franco de Rocha, por exemplo, a enfermeira Alessandra Conservani ministrou palestra aos sentenciados reforçando a importância do uso da camisinha contra a disseminação do vírus da Aids. Com apoio dos profissionais da Fundação Juquery, instituição que presta serviço de saúde nos estabelecimentos de Franco da Rocha, foram realizados testes rápidos.

Já no CPP Feminino “Dra. Marina Marigo Cardoso de Oliveira” do Butantan, as presas receberam orientação de médica ginecologista que explicou como a higiene íntima e o uso de proteção podem ajudar em relações sexuais mais seguras.

Tratamento

Pacientes que testam positivo para ISTs recebem acompanhamento médico no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, fazem tratamento com medicação antirretroviral e passam por exames periódicos. Além de serem atendidos mensalmente pelo Núcleo de Saúde da unidade prisional para avaliação do quadro clínico.

Para a diretora de saúde do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mauá, Ana Paula da Cruz, as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento são extremamente importantes no ambiente de cárcere, pois o local é de alta vulnerabilidade. Por esse motivo é necessário a testagem contínua da população prisional para detectar o diagnóstico precoce dos infectados.

Vale salientar que os atendimentos clínicos para patologias sexualmente transmissíveis, bem como exames, são oferecidos durante o ano todo para a população prisional. Essas ações são intensificadas no mês de dezembro devido ao calendário institucional de saúde.

Unidades Prisionais que aderiram

· Centro de Detenção Provisória de Diadema
· Centro de Detenção Provisória Feminino de Franco da Rocha
· Centro de Detenção Provisória “ASP Giovani Martins Rodrigues” de Guarulhos I
· Centro de Detenção Provisória de Mauá
· Centro de Detenção Provisória “Éderson Vieira de Jesus” de Osasco I
· Centro de Detenção Provisória “ASP Vanda Rita Brito do Rego” de Osasco II
· Centro de Detenção Provisória “ASP Vicente Luzan da Silva” de Pinheiros I
· Centro de Detenção Provisória “ASP Willians Nogueira Benjamin” de Pinheiros II
· Centro de Detenção Provisória de Pinheiros III
· Centro de Detenção Provisória de Pinheiros IV
· Centro de Detenção Provisória de Santo André
· Centro de Progressão Penitenciária de Franco da Rocha
· Centro de Progressão Penitenciária Feminino “Dra Marina Marigo Cardoso de Oliveira” do Butantan
· Penitenciária II “Nilton Silva” de Franco da Rocha
· Penitenciária III “José Aparecido Ribeiro” de Franco da Rocha
· Penitenciária Feminina da Capital
· Penitenciária Feminina Sant’Ana

aasassa
Topo