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04/01/21 | Eliane Borges e João Hercolino – Croeste

PI de Presidente Venceslau completa 59 anos

Unidade prisional foi inaugurada em 05/12/1961 e fica a 610 km da capital paulista

Subordinada à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste (Croeste), a Penitenciária “Zwinglio Ferreira” de Presidente Venceslau I completou, em 5 de dezembro, 59 anos de atividades no município. Atualmente, o estabelecimento atua no cumprimento de pena no regime fechado, além de ter uma Ala de Progressão Penitenciária, recebendo presos de todo o Estado de São Paulo para que possam cumprir medidas de sanção disciplinar.

Para lembrar o aniversário do lugar, o diretor geral Marcos Donizete Pereira, em parceria com o Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), realizou, em 08/12, um almoço para os servidores.

HISTÓRIA

Tudo começou com a construção do prédio, em meados de 1958, onde utilizaram parte de um antigo alojamento do Segundo Regimento de Cavalaria da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A inauguração da penitenciária ocorreu em 1961, no Governo Carvalho Pinto, e ocupava uma área de 20 alqueires, distando 2km da cidade, à época. Hoje, com o crescimento do município, ficou entre bairros urbanos. A área construída, que inicialmente era de 4 alqueires, atualmente ocupa 5 alqueires.

O prédio da administração é ligado, por uma longa galeria central, a dois Pavilhões Celulares, subdivididos em 04 Raios Habitacionais. Por muitos anos, a penitenciária foi considerada modelo no Estado e até no Brasil pelos trabalhos desenvolvidos no sentido de reeducar, profissionalizar e ressocializar o preso para retorno ao convívio social harmônico e produtivo, ocupando praticamente a mão-de-obra de toda a população carcerária.

Porém, ao longo da história, a unidade foi marcada pela ocorrência de quatro rebeliões de presos de maior relevância. Após a última, houve reformas e adaptações nos pavilhões habitacionais, hospital, cozinha e galeria. Em fevereiro de 2006, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e a Croeste decidiram destinar o estabelecimento à contenção de presos, reservando o 1°, 3° e 4° Raios Habitacionais àqueles que cometerem falta disciplinar em outras unidades do sistema penitenciário e que devam cumprir os 30 dias de isolamento celular, previsto na Lei de Execução Penal.

Dois raios também são usados para isolar sentenciados em Medida Preventiva de Seguro Pessoal e em Regime Carcerário Comum. Recentemente, foi construída uma Ala de Progressão para sentenciados com regime semiaberto deferido, a qual começou a ser utilizada a partir de 30 de julho de 2018. São os habitantes do 2º Raio e da Ala de Progressão que desempenham os serviços essenciais dentro do estabelecimento, como os de cozinha, padaria, manutenção e limpeza, além de também atuarem na área externa, tanto no Parque Agrícola como na oficina de reforma de mobiliários escolares da Fundação “Dr. Manoel Pedro Pimentel” (FUNAP). Vale ressaltar que a cozinha também produz refeições para os detentos do Centro de Detenção Provisória de Caiuá. A capacidade atual da unidade está fixada em 781 vagas para regime fechado e 112 para semiaberto.

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