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30/12/20 | Pierre Cruz – Corevali

Agente do CPP de Mongaguá desenvolve cadeira para instalação de tornozeleiras

Cadeira foi criada para agilizar o processo de instalação do eletrônico em reeducandos do regime semiaberto

Alinhado à cultura de inovação da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), um agente de segurança do Centro de Progressão Penitenciária “Dr. Rubens Aleixo Sendin” de Mongaguá desenvolveu uma cadeira especial para a instalação de tornozeleiras eletrônicas em reeducandos do regime semiaberto. A peça facilita o procedimento, além de proporcionar conforto e segurança aos funcionários.

O servidor Alessandro Scarpel Alves aproveitou materiais que seriam descartados para produzir o protótipo. O profissional aperfeiçoou os aspectos de uma cadeira escolar comum ao adicionar um prolongador móvel para pernas e uma lâmpada para facilitar a visualização dos equipamentos. O objeto ainda foi adaptado com uma tomada, para verificar a carga das tornozeleiras, após serem colocadas em reeducandos.

A invenção preserva a saúde dos joelhos e da coluna da equipe do presídio, uma vez que não é necessário que um funcionário se agache para realizar a instalação do eletrônico em presos. De acordo com Alves, a cadeira permitiu que os processos fossem agilizados. “O tempo de instalação das tornozeleiras diminuiu pela metade. Hoje, levamos cerca de 2 minutos para colocar o aparelho em cada reeducando”, conta.

A agilidade proporcionada pelo objeto é conveniente no CPP de Mongaguá, a maior unidade prisional da região da Baixada Santista e que abriga apenas presos do regime semiaberto. Com a devida autorização judicial, os sentenciados têm direito a trabalhar ou estudar fora do presídio, além de saídas temporárias durante o ano. Os detentos são monitorados eletronicamente longe do estabelecimento penal.

O diretor-geral do presídio, Sandro Simões Silva, destacou a criatividade e empenho de Alves. “O servidor tem seu olhar voltado em novas alternativas para melhorar as condições de trabalho e de seus colegas”, afirma o diretor. Silva afirma, também, que é essencial manter a comunicação com o corpo funcional para aprimorar a eficiência e garantir o bem-estar da equipe. “Mantemos diálogo aberto com todos os funcionários com o intuito de angariar ideias que possam viabilizar melhoria na execução dos trabalhos em todas as áreas”, reflete.

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