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18/12/20 | Mariana Amud – Coremetro

Artesanato desenvolvido por presos do CDP de Itapecerica da Serra diminui impactos do isolamento

Ação é voltada aos reclusos em regime semiaberto da unidade prisional

Alívio mental, distração e uma forma de colocar em prática habilidades manuais. Para reeducandos do Centro de Detenção Provisória (CDP) “ASP Nilton Celestino” de Itapecerica da Serra, o artesanato tem ajudado a superar os efeitos da pandemia de Covid-19 nos últimos meses. O CDP é gerido pela Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), subordinada à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

As atividades manuais são estimuladas pelos servidores à população prisional visando diminuir os impactos do isolamento social, aumentado em razão das regras de distanciamento. Desta forma, os reeducandos fazem cestos a partir de jornal, objetos de madeira, pinturas e reformas de mobiliário para se manterem com a mente e corpo ocupados no dia a dia.

Para a direção do presídio, essa prática foi bem recebida pelo seu público-alvo. Além das práticas artesanais, os reclusos também participam dando ideias e sugestões para tornar realidade o importante projeto.

Arte e ocupação

O reeducando A.T, que desenvolveu objetos de madeira, falou sobre o alívio que o artesanato tem proporcionado dentro da unidade penal. “Foi uma boa atividade para ajudar com a saudade dos familiares, e gratificante receber o reconhecimento da habilidade de serralheiro artístico que possuo”, ressaltou.

Para outro participante do projeto, o recluso A.G.C.J., a prática foi além do presente e o fez recordar seu ofício como educador. “Ocupar o tempo, satisfação de ver algo criado e que gera admiração, que faz relembrar dos tempos en que fui professor de artesanato”, comentou.

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