16/11/20 | Eliane Borges e João Hercolino – Croeste
Unidade prisional é a primeira da Croeste a participar do projeto
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Materiais informativos sobre Tuberculose foram distribuidos aos sentenciados
Diretora Técnica de Saúde ajudou a afixar cartazes com orientações pela unidade
Após a apresentação, cada sentenciado recebeu uma caneca de brinde
A Penitenciária “Luis Aparecido Fernandes” de Lavínia II é a primeira pertencente à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste (Croeste) a participar do projeto Prisões Livres de Tuberculose. No dia 14 de outubro, a Diretora Técnica de Saúde II da Croeste, Denise Yukiko Tomokane, ministrou palestra para os privados de liberdade, capacitando-os como agentes promotores de saúde.
Com o tema “Saúde em Foco: Tuberculose” a palestra abordou, através de vídeos, assuntos como: quem pode contrair a doença, quais as consequências do abandono do tratamento e sobre etiqueta respiratória. Enfatizou também a importância da realização correta do tratamento, evitando assim a resistência bacteriana. “Foi muito proveitoso e houve grande participação por parte deles (sentenciados) tirando dúvidas. Ao final, entregamos uma caneca para cada um. Logo após, nos reunimos com a equipe de saúde da unidade e entregamos uma agenda temática, discutindo sobre as novas ações a serem desenvolvidas”, contou Denise.
PROJETO
O “Prisões Livres de Tuberculose” visa difundir conhecimentos sobre a doença entre os privados de liberdade e seus familiares, além de abranger profissionais da saúde e da segurança. Dessa forma, conseguindo detectar e tratar precocemente a doença no sistema prisional, potencializando o enfrentamento à Tuberculose. Sua realização conta com o apoio Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), Ministério da Justiça e da Segurança Pública, e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a colaboração técnica da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (CGPNCT) e Ministério da Saúde.
DOENÇA
Segundo o Ministério da Saúde, a Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Bacilo de Koch (BK). Sua transmissão ocorre por vias aéreas pela tosse, fala ou espirro do doente (na fase ativa) e afeta principalmente os pulmões, porém, pode ainda afetar outros órgãos do corpo.
De acordo com o site do projeto, o Brasil é um dos 30 países com maior incidência de Tuberculose. Em 2018, o país registrou 78 mil novos casos – destes, 12% foram notificados em unidades prisionais. Isso porque, o risco de se contrair a doença nesses ambientes é 34x maior do que entre a população em geral.
Fonte: https://www.prisoeslivresdetb.com.br/
