11/07/12 | Veruska Almeida - Assessoria de Imprensa - SAP
As presas dançaram, brincaram e ganharam brindes
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“Pula a fogueira Iaiá, pula a fogueira Ioiô. Cuidado para não se queimar, olha que a fogueira já queimou o meu amor (...)”. Foi em clima de festa que o Centro de Ressocialização Feminino (CRF) de Piracicaba começou o mês de julho.
A quermesse teve início às 17h, mas o momento mais esperado pelas presas ocorreu apenas 20 minutos depois. Os noivos e diversos pares da quadrilha da CRF de Piracicaba dançaram e divertiram a todos os presentes. “São nesses singelos eventos que dá para ver a felicidade das reeducandas” comentou a diretora da unidade, Cleonice Aparecida da Silva.
A Quadrilha trata-se do momento alto da festa: o casamento caipira, com o noivo e a noiva abrindo a fila de casais. Chegou ao Brasil com as festas juninas, e claro, não demorou muito para sair da corte portuguesa e cair no gosto do povo, que apenas alterou o ritmo da dança e incluindo o som da sanfona, do triângulo e da zabumba deixando as músicas muito mais brasileiras.
As barracas das brincadeiras: pescaria e boca de palhaço distribuiram os brindes arrecadados, entre eles: sachê de creme hidratante, cremes para cabelos, shampoos, livros do "Padre Zeca" e “vale unhas".
A alimentação da quermesse composta por: bolo de fubá, pipoca, cuscuz, torta de cebola, cachorro-quente, arroz doce, suco e doces industrializados, foram quase todas produzidas na cozinha do próprio CRF, que começou a funcionar em janeiro de 2012.
Mesmo que a idade não seja a mesma daquela época em que se vestia camisa xadrez e calça de brim com retalho costurado, vestido de xita com rendinha e chapéu de palha, vale a pena voltar às origens e relembrar os momentos que construíram a sua história.