Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

17/06/20 | Marcus Liborio - CRN

Exposição fotográfica aborda violência contra a mulher em presídio de Pirajuí

A mostra está em cartaz em uma área coletiva da Penitenciária I e propõe reflexão aos servidores

A Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz” de Pirajuí promove uma exposição fotográfica para abordar um tema que merece atenção e é alvo de debates constantes na sociedade: violência contra a mulher. Exposta em uma área coletiva da unidade prisional, a mostra propõe uma reflexão aos servidores sobre a importância da denúncia.

Para tanto, 35 cartazes com fotos e frases foram fixados no refeitório e saguão com objetivo de expor a realidade de mulheres que sofrem violência sexual, física, moral e psicológica, na maioria das vezes dentro da própria casa. A ideia é expandir a discussão em torno do tema com a realização de uma roda de conversa, futuramente, após a pandemia de Coronavírus.

Iniciativa da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), a exposição busca levar conhecimento aos funcionários e se pauta, também, por levantamentos que mostram um aumento de casos de violência doméstica durante a quarentena.

“A proposta é que o servidor reflita sobre o problema, tenha capacidade de identificá-lo e disseminar esse aprendizado fora do ambiente de trabalho também”, explica a presidente da Cipa, Mary Aparecida Macedo Shamas.

REFLEXÃO E COMBATE

Segundo Mary, a imagem dos cartazes tem como objetivo proporcionar uma visão do sofrimento das vítimas de violência doméstica “A cor preta é para mostrar que elas estão sempre no escuro, sofrendo sozinhas. Já o espaço em branco ao redor das molduras seria a oportunidade para refletir sobre o fato. Sofremos com isso? Como podemos frear esse mal? Devemos denunciar? Socorrer?”, exemplifica.

“Sabemos também que, muitas vezes, crimes de agressão contra a mulher podem estar ocorrendo muito perto, até mesmo com familiares próximos. Portanto, o trabalho busca atingir os funcionários em geral, para que eles, através de fotos impactantes, possam visualizar o problema, se colocar no lugar de quem sofre assim e, principalmente, denunciar os casos de violência”, reforça.

aasassa
Topo