08/06/20 | Marcus Liborio - CRN
Unidades prisionais da Região Noroeste promovem ações de enfrentamento tanto da Covid-19 quanto do Aedes aegypti, mosquisto transmissor da dengue
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Recipientes que possam acumular água, como ralos, passam por inspeção e limpeza
Além do novo Coronavívus, outra doença tem preocupado as autoridades e não pode ser deixada de lado: a dengue. Diante deste cenário, as unidades prisionais subordinadas à Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) atuam em duas frentes de combate: contra a Covid-19 e contra o Aedes aegypti.
Durante a pandemia, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) segue as determinações do Centro de Contingência do Coronavírus e avalia permanentemente o direcionamento de práticas para o enfrentamento do problema.
Além das medidas de higiene e distanciamento preconizadas pelos órgãos de saúde, as atividades coletivas foram suspensas. Paralelamente a isso, os profissionais de saúde das unidades realizam uma busca ativa para casos similares à Covid-19.
A limpeza nos presídios e em carros oficiais foi intensificada e houve restrição da entrada de qualquer pessoa alheia ao corpo funcional. A Pasta determina quarentena para os presos que entram no sistema prisional, realizando monitoramento dos grupos de risco.
PREVENÇÃO
As unidades adquiriram termômetros infravermelhos e oxímetros digitais portáteis para avaliação do quadro de saúde de reeducandos e servidores. A distribuição de álcool gel e sabonete foi ampliada, assim como de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras.
Os horários no refeitório foram alternados e nas filas é respeitada a distância de um metro e meio entre os funcionários.
DENGUE
Em meio à pandemia do novo coronavírus, os presídios também precisam combater o avanço do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana. Para tanto, as unidades prisionais promovem ações diárias de prevenção.
Distribuição de materiais educativos e mutirão de limpeza são algumas das estratégias adotadas para eliminar focos do Aedes. As ações incluem coleta de entulhos, capinação, inspeção frequente em banheiros, grelhas, ralos, pias e calhas.
Na área externa dos presídios, há vistorias em barracões, sanitários, setor de manutenção, entre outros. Materiais que possam acumular água e servir como criadouro do mosquito são recolhidos e dada a destinação correta.
Embora vários municípios já tenham registros de dengue em 2020, nenhum caso foi contabilizado na população carcerária da Região Noroeste, até o momento.