23/04/20 | Kelma Jucá – Corevali
Mais de 200 reeducandos participaram das ações, que contaram com festival de música, teatro e palestras
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Penitenciária II de Potim realiza ação contra drogas
A música e o teatro foram as ferramentas mais utilizadas na iniciativa intitulada “Drogas – A prevenção é o melhor caminho! ”, na Penitenciária II de Potim, em evento preparado no dia 11 de março para abordar o tema.
Em ação conjunta idealizada pelo Centro de Trabalho e Educação e pelo Centro de Reintegração e Atendimento à Saúde da unidade prisional, o evento contou com o apoio da Igreja Universal nos Presídios e da Fazenda Esperança (unidade de Guaratinguetá), além da participação permanente de dois reeducandos que colaboraram na organização.
Ao todo, 209 presos do regime semiaberto tiveram uma manhã de reflexão sobre os malefícios das drogas para a saúde física e mental. Inicialmente, um festival de música abriu os trabalhos.
Três bandas se apresentaram e cantaram duas músicas cada. Duelaram por meio de canções do gênero gospel o Grupo Força Jovem Universal, o Grupo Fazenda Esperança e o Grupo Unidos e Livres pela Arte – todos constituídos pelos próprios reeducandos. Os sons da bateria, guitarra e violão davam melodia e ritmo às letras cantadas, ancoradas na fé e na crença do Criador.
Ao fim da competição musical, os integrantes foram agraciados com medalhas de ouro, prata e bronze. O primeiro lugar ficou para o Grupo Unidos e Livres pela Arte, que se apresentou inclusive com música autoral.
Em seguida, um teatro de fantoches manteve a atenção da plateia. A história teve como cenário a prisão, local onde três amigos de infância se reencontram após vários percalços por conta do uso de drogas. Ao conquistar a tão sonhada liberdade, cada um dos personagens segue a vida com rumos diferentes. Mas, no fim, os três amigos compreendem que o mundo das drogas é feito de perdas e frustrações.
Para o encerramento do evento houve palestras sobre dependência química e depoimentos de pessoas em tratamento contra o vício de drogas.
Segundo a diretora do Centro de Reintegração e Atendimento à Saúde, Ivonete Bastos, ações assim são de extrema importância. “É um momento em que os reeducandos têm a oportunidade de expressarem suas potencialidades e habilidades por meio de um conjunto de atividades artísticas e culturais, principalmente, num tema de relevância que é o combate às drogas", resumiu.
