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03/04/20 | Eliane Borges - Croeste

A luta contra o Aedes aegypti não para

Trabalhos de conscientização e mutirões de limpeza são contínuos nas unidades prisionais

Em tempos de cuidados para evitar a contaminação pelo novo Coronavírus, as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti não devem ser esquecidas. Nas unidades prisionais, os trabalhos de limpeza e conscientização são repetidos ao longo do ano e de maneira mais precisa nos meses onde há o aumento das chuvas na região, como março. As campanhas dentro do presídio servem para alertar e conscientizar a todos sobre mudanças de atitudes, além de engajar os reeducandos na busca de focos do mosquito e da eliminação de possíveis criadouros.

Servidores e sentenciados realizam trabalhos conjuntos para combater o mosquito causador da Dengue, Chikungunya e Zika vírus. A Coordenadoria de Saúde da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) encaminhou uma mídia digital para divulgação da campanha. Após ser impressa, ela foi fixada nos murais das unidades e em pavilhões habitacionais e também foram entregues em formato de panfleto. Sem contar a manutenção de limpeza nas áreas externas e internas dos estabelecimentos prisionais que ocorre diariamente.

Conscientização

Alguns estabelecimentos prisionais estão potencializando as ações. No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pacaembu II e na Penitenciária de Pracinha, os detentos produziram cartazes alusivos ao tema, utilizando o espaço escolar. Nesta última unidade, também foi realizada pulverização de inseticida, conhecido como "Fumacê”. O CDP de Nova Independência designou um servidor como “guardião da dengue”. Ele tem a missão de identificar possíveis criadouros e promover ações para acabar com o foco, bem como criar formas de conscientização. O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Pacaembu abordou o assunto em palestra realizada aos reeducandos durante a 9ª Jornada da Cidadania e Empregabilidade do estabelecimento.

Mutirões

Nas últimas semanas, as unidades também realizaram mutirões de limpeza nos arredores para coleta de materiais considerados possíveis criadouros. São eles: calhas, coletores de água, ralos, vasos de plantas e recipientes que acumulem água, além de dedetização e capinação de gramados. A Penitenciária “Nestor Canoa” de Mirandópolis (PI) disponibilizou dez reeducandos que exercem trabalho voluntário para realizarem mutirão de limpeza nos bairros do município.

Unidades engajadas

Participam das ações citadas as Penitenciárias de Pracinha, Lucélia, “Adriano Aparecido de Pieri” de Dracena, “Ozias Lúcio dos Santos” de Pacaembu, “Maurício Henrique Guimarães Pereira” de Presidente Venceslau (PII), Assis, Caiuá, Irapuru, Florínea, “AEVP. Cristiano Oliveira” de Flórida Paulista, Tupi Paulista Masculino, “Zwinglio Ferreira” de Presidente Venceslau (PI), Feminina de Tupi Paulista, “Tacyan Menezes de Lucena” de Martinópolis, Junqueirópolis, “Vereador Frederico Geometti de Lavínia (PI), “Anízio Aparecido de Oliveira” de Andradina, “Wellington Rodrigo Segura” de Presidente Prudente, “Nestor Canoa” de Mirandópolis (PI) e Penitenciária de Valparaíso; CPP de Pacaembu, Valparaíso e “Dr. Javert de Andrade” de São José do Rio Preto; CDP de Lavínia, Nova Independência e CDP I e II de Pacaembu; Centro de Ressocialização (CR) de Birigui e “ASP. Gláucio Reinaldo Mendes Pereira” de Presidente Prudente; e Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes.

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