27/01/20 | Sonia Pestana – Coremetro
Trabalho pioneiro dos AEVPs é realizado na Capital e na Região Metropolitana
Contingente de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVP) da Base de Santana, em São Paulo
Viaturas oficiais da Base de Escolta de Santana, na zona norte de São Paulo
Após quase 25 milhões de quilômetros rodados, de 245 mil escoltas realizadas e de 834 mil presos atendidos, chegou a hora de relembrar os seis anos da criação e atuação da Base de Santana, na zona norte, dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVPs). O grupo é responsável pela custódia armada de reclusos dos estabelecimentos penais pertencentes à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
Pioneira no sistema desde 7 de fevereiro de 2014, os AEVPs da capital foram além das muralhas e passaram a encabeçar, também, a escolta de detentos dos presídios da capital e da Grande São Paulo. O trabalho, que antes era realizado pela Polícia Militar, passou para equipes da Base de Santana.
Segundo o diretor do Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária (GRAEVP) da Coremetro, Júlio César Pereira, o objetivo do grupo é proporcionar segurança aos servidores, aos próprios detentos e a terceiros nos deslocamentos externos para órgãos públicos e privados no Estado de São Paulo. O foco está em evitar fugas e arrebatamentos dos reclusos do sistema.
Atribuições e aprimoramento
São muitas as ramificações de atuação da equipe especialmente treinada nas execuções operacionais. É de responsabilidade dos agentes, por exemplo, as escoltas de reclusos do sistema prisional a fóruns e unidades de saúde - agendados ou de urgências.
Os AEVPs também estão presentes nas remoções entre estabelecimentos prisionais da região metropolitana para outras coordenadorias do Estado, bem como para guarda e custódia em carceragens de fóruns, apresentações judiciais de réus, além de zelar pelos presos internados em hospitais e de fazer acompanhamento até um Instituto Médico Legal (IML) e também ao Instituto de Medicina Social e de Criminologia (IMESC).
Cabe ainda aos agentes a escolta em velórios, quando o parente de um preso falece, e em visitas domiciliares a parentes doentes. Outra ação do rol de atribuições é acompanhar os deslocamentos de presos interestaduais, feitos por via terrestre ou aérea.
Desde sua implantação, os serviços prestados pela Base passam por constantes aprimoramentos por meio de instruções diárias, cursos e estágios especializados. Ao longo desses seis anos, novos itens foram incorporados, como viaturas, coletes balísticos e armamentos, sempre visando a proteção de todos os envolvidos.