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08/01/20 | Marcus Liborio - CRN

Mais de 1,3 mil agentes de escolta passam por avaliação física

Além de avaliar as condições para exercer a função nas unidades, teste busca também melhorar a saúde do servidor

Mais de 1,3 mil agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVPs) que atuam em unidades prisionais da Coordenaria da Região Noroeste (CRN) foram submetidos ao Teste de Avaliação Física (TAF), que busca avaliar as condições físicas para o exercício da função operacional nos presídios e também estimular a adoção de hábitos saudáveis no dia a dia dos servidores.

A prova consiste na realização de quatro exercícios: flexo-extensão de cotovelos, resistência abdominal e corridas em duas modalidades: 12 minutos e tiro curto de 50 metros. Cada exercício tem o valor máximo de 100 pontos, podendo ser alcançado o total de 400 pontos, não sendo permitido zerar em nenhuma das atividades. O candidato que atingir mínimo de 201 pontos é considerado apto.

“Os servidores avaliados tiveram bons resultados nos testes’’, informa José Mauro Chaves Filho, do Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária (Graevp) da CRN.

“Muitos disseram que não iam conseguir. Em alguns casos, houve certa resistência e desmotivação. Porém, com o incentivo dos docentes e as metas traçadas por cada um dos alunos, os resultados foram aparecendo e ganhando força”, relata. Ele lembra de alguns servidores com certas limitações, como problema de coração e cirurgias no joelho, por exemplo. “Contudo, a determinação, superação e satisfação pessoal foram tantas, que todos conseguiram realizar o teste”, comemora Chaves Filho.

PROJETO

Proposto pela Escola de Administração Penitenciária (EAP) “Dr. Luiz Camargo Wolfmann”, o projeto foi retomado no início do ano. Os testes físicos, porém, começaram em agosto no Centro de Progressão Penitenciaria (CPP) III “Professor Noé Azevedo” de Bauru, com a participação de todos os diretores de centros de Escolta e Vigilância da CRN. Desde então, as avaliações ocorrem praticamente todos os dias.

“Cada unidade pôde escolher a melhor data e local para a aplicação do exame. Os docentes foram até os presídios para realizar a coleta de dados, como altura, peso, circunferência abdominal e de quadril, entre outras informações. Montaram um cronograma de treinamento para ser realizado antes dos testes”, explica Chaves Filho.

MUDANÇA

Segundo ele, o projeto vem gerando mais disposição aos funcionários para a prática de exercícios físicos. “Serviu como um ‘start’ para uma mudança, pela procura por hábitos mais saudáveis e qualidade de vida, principalmente para quem estava há bastante tempo ocioso”, observa.

Chaves Filho destaca que a ideia é incluir a avaliação física no calendário anual de atividades das unidades prisionais, para que os resultados alcançados sejam mantidos. “Para que se transforme em uma rotina contagiante e que sirva sempre de incentivo”, finaliza.

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