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26/12/19 | Marcus Liborio - CRN

Diretores de presídios recebem treinamento para manuseio de armas

Curso realizado no CPP III de Bauru buscou melhorar os procedimentos de segurança nas unidades prisionais

Diretores de unidades prisionais subordinadas à Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) participaram de um treinamento para manuseio de armas e técnicas de tiro. Realizado no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) III “Professor Noé Azevedo” de Bauru, o 1º Workshop de Material Bélico teve o objetivo de melhorar e aperfeiçoar os procedimentos de segurança nos presídios como, por exemplo, o armazenamento e transporte adequados de armamento.

Promovido pela Escola da Administração Penitenciária (EAP) “Dr. Luiz Camargo Wolfmann” em parceria com o Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária (Graevp) da CRN, o curso abordou os fundamentos básicos de tiro, como o posicionamento da arma, empunhadura, respiração, visada (técnica usada para orientar o equipamento em direção ao alvo e acionar o gatilho sem alterar essa orientação) e acionamento correto do gatilho.

Com auxílio de cinco instrutores da EAP, os alunos também aprenderam as principais regras de segurança, como conduta em estande, acidentes de tiros, entre outras. O treinamento foi realizado com vários modelos de armamento, como revólver calibre 38, pistolas e carabina ponto 40, além de espingarda calibre 12.

ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

“É dever do diretor de presídio conhecer tudo o que for relacionado ao material bélico utilizado na unidade prisional, porque é ele quem orienta os centros de escolta e fiscaliza as atividades desenvolvidas. O curso proporciona condições favoráveis para essa orientação e fiscalização”, justifica o diretor do Graevp, Olavo Rocha.

Ele destaca que a iniciativa de promover o workshop leva em consideração, ainda, a importância da guarda e transporte adequados das armas nas unidades, além dos procedimentos de segurança necessários para manuseio delas no dia a dia.

“O objetivo é justamente apresentar o material bélico, seu funcionamento e emprego. Por fim, expor as noções de legislação de armas e munições vigentes”, destaca Rocha.

‘UM DIA DIFERENTE’

Coordenador das unidades prisionais da Região Noroeste do Estado, Carlos Alberto Ferreira de Souza define o treinamento como um “dia diferente”, que possibilitou aos diretores de presídios uma troca de experiências e de ideias.

“E isso surte um ótimo efeito. Muitas vezes, as soluções de problemas já ocorreram em outras unidades. O colega do lado pode ter essa solução e a gente nem sabe. Quando é possível ter essa oportunidade durante a rotina de trabalho? Não dá, por conta das demandas e correria do dia a dia”, aponta.

Carlos Alberto, que também participou do workshop, ressalta que pretende dar continuidade ao curso. “A ideia é aprofundar ainda mais o conhecimento na área”, finaliza.

aasassa
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