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18/09/19 | Caio Daniel – Coremetro

Médicos voluntários prestam atendimentos em unidades prisionais da Coremetro

Profissionais das áreas de oftalmologia, infectologia e ginecologia promovem mutirões de consultas e palestras para as pessoas privadas de liberdade

Nos três últimos meses, médicos voluntários realizaram mutirões de consultas e palestras em unidades prisionais da Coordenadoria da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro). Os estabelecimentos privilegiados que contaram com atenção especial na saúde foram: Centro de Detenção Provisória (CDP) Chácara Belém I, Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Feminino de São Miguel Paulista e Penitenciária “Desembargador Adriano Marrey” II de Guarulhos.

Os atendimentos foram realizados por meio da parceria entre a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), entidades religiosas, como a Universal nos Presídios (UNP), o Hospital Santa Marcelina e a ONG Sementes da Saúde. A ação garantiu maior agilidade para diagnóstico de doenças e encaminhamentos para tratamentos e exames específicos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ajuda prática

Médicos infectologistas e clínicos gerais do Hospital Santa Marcelina realizaram, juntamente com profissionais da ONG Sementes da Saúde, cerca de 160 atendimentos em sentenciados da Penitenciária II de Guarulhos. Entre estes, oito presos passaram por consulta com especialista em buco-maxilo-facial, que trata traumatismos e deformidades faciais.

No CDP Chácara Belém I, 66 reeducandos dos regimes fechado e semiaberto passaram por consulta com oftalmologista, que realizou exames de rotina, refração (exame de grau) e pressão intraocular. Já no CPP Feminino de São Miguel Paulista, uma médica especialista em ginecologia e obstetrícia realizou atendimentos e proferiu uma palestra para 18 sentenciadas sob o tema Saúde da Mulher, discorrendo sobre cuidados ginecológicos, sexualidade e menopausa.

De acordo com a diretora da unidade prisional feminina, Nivia Seravali, as reeducandas se sentiram valorizadas com os atendimentos ginecológicos e puderam sanar dúvidas e curiosidades na palestra. “O assunto abordado pela médica foi exibido de forma didática e dinâmica às reeducandas. Todas elas puderam interagir fazendo perguntas sobre as peculiaridades do universo feminino e se sentiram valorizadas pelo atendimento especializado oferecido na unidade prisional”, finaliza.

aasassa
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