09/09/19 | Eliane Borges – Croeste
Gestantes e lactantes desfrutaram de momentos especiais com seus bebês
Lactantes estiveram presentes com seus respectivos bebês
Reeducandas foram recepcionadas com café da manhã, troca de informações e roda de conversa
Partindo do tema “Porque amamentar vale ouro”, a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista organizou, no dia 22 de agosto, ação voltada exclusivamente às reeducandas, para incentivar o aleitamento materno, prática que é abordada com ênfase no mês dedicado ao tema, intitulado como “Agosto Dourado”.
Rodeadas por decoração e balões dourados na ala de amamentação, 13 gestantes e cinco lactantes saborearam um café da manhã especial enquanto participavam de roda de conversa sobre o assunto, com alunas do curso de enfermagem das Faculdades de Dracena (Unifadra) e a médica pediatra da unidade prisional, Carla Regina Grecco Paes, sob organização do Centro de Reintegração e Atendimento à Saúde, do estabelecimento prisional.
“Além de informação às reeducandas, a atividade enfatizou a responsabilidade delas com a maternagem, ainda que no cárcere, pois o tempo que irão amamentar contribuirá para a saúde física e emocional das crianças, além de manter a lembrança da troca de olhares, carinhos e sorrisos entre elas”, explica a diretora III da penitenciária, Adriana Alkmin Pereira Domingues.
Alimento de Ouro
Lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o “Agosto Dourado” dedica-se à intensificação de ações de promoção, proteção e apoio ao ato de amamentar. É uma forma de desmistificar que a bebida sirva apenas para nutrir quando, na verdade, também fortalece os vínculos mãe/bebê.
Segundo a SBP, com base na semana do aleitamento materno que acontece de 1 a 7 de agosto, o “dourado” faz alusão à definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) que apelidou o leite das mães como “alimento de ouro” para a saúde dos bebês. Por ser o primeiro a ser consumido após o nascimento, é através dele que o corpo se desenvolve e é fortalecido para resistir a variadas doenças.