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01/08/19 | Pierre Cruz - Corevali

Penitenciária II de Potim recebe o projeto “Missão Amor que Cura”

Religiosos e voluntários prestaram atendimentos de saúde aos reeducandos em meio a apresentações de música

Uma equipe de profissionais de saúde voluntários do projeto “Missão Amor que Cura” visitou a Penitenciária II de Potim no dia 20 de julho e prestou 331 atendimentos aos sentenciados do regime semiaberto do presídio. A ação é uma iniciativa do Hospital São Francisco na Providência de Deus e, por meio da Santa Casa de Misericórdia de Aparecida, chegou pela primeira vez a uma unidade prisional da região do Vale do Paraíba.

O objetivo é o de oferecer assistência aos reeducandos com o trabalho de médicos, enfermeiros e assistentes sociais do programa, além de músicos convidados para proporcionar um ambiente de confraternização entre os presentes. Os detentos foram atendidos por especialistas em Clínica Médica, passaram por aferição da pressão arterial, testes de glicemia capilar e exames de eletrocardiograma.

O interno Josiel, de 49 anos, passou por uma checagem geral da sua situação de saúde em menos de 30 minutos e ficou satisfeito com os resultados. “É uma grande iniciativa da unidade, principalmente para nós presos, que, em geral, somos carentes”, diz. Rafael, sentenciado de 36 anos, acredita que conversar com a equipe médica foi importante para a população carcerária. “Apesar de estarmos presos, não podemos deixar de nos cuidar, de nos preservar e de nos alimentar direito para encararmos essa fase firmes e fortes”, afirma.

Responsável pelo projeto na região, o Frei Conrado Marcos recebeu o convite para aplicar a missão no presídio de membros do corpo funcional da unidade prisional e esteve presente na operação. “É uma alegria muito grande trazer o amor de Deus, na pessoa dos nossos voluntários, para os presos”, afirma o religioso. “É o amor que cura e, na nossa ação, ele vem por meio da saúde. O nosso intuito é mostrar que não existe quem caia que não consiga se levantar”, resume.

A diretora do Centro de Reintegração e Atendimento à Saúde, Ivonete Bastos, considera a ação de extrema importância. “O projeto soma esforços com a equipe da unidade prisional na prestação de serviços aos reeducandos, além de aproximar a sociedade civil da realidade do cárcere”, avalia a diretora.

aasassa
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