Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

25/03/19 | Marcus Liborio - CRN

Presídios da Região Noroeste na luta contra dengue

As 43 unidades prisionais têm ações educativas e mutirões de limpeza para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti

Servidores e reeducandos das 43 unidades prisionais da Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) estão mobilizados no combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana. A ação é desenvolvida de forma corriqueira nas unidades e também na sede da CRN, o ano todo. Distribuição de materiais educativos, elaboração de cartazes, palestras e mutirão de limpeza são algumas das estratégias adotas para eliminar focos do mosquito.

Embora vários municípios vêm enfrentando uma epidemia de dengue em 2019, nenhum caso foi registrado na população carcerária da Região Noroeste, até o momento.

As ações de prevenção, realizadas por membros da “Brigada Contra o Mosquito Aedes Aegypti” – frente de trabalho criada em 2016 para atuar em todos os presídios do Estado – incluem coleta de entulhos, capinação, inspeção frequente em banheiros, grelhas, ralos, pias e calhas, com aplicação de cloro e sal nesses locais.

Na área externa das unidades, o mutirão de limpeza percorre o local em que ocorre as visitas, sanitários, setor de manutenção, entre outros. Materiais que possam acumular água e servir como criadouro do mosquito são recolhidos e dada a destinação correta. O trabalho ocorre semanalmente e conta com o apoio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

Os reeducandos também se mobilizam para prevenção e combate ao Aedes aegypti. Na Penitenciária “Valentim Alves da Silva” de Álvaro de Carvalho, por exemplo, os presos depositam terra em vasos de planta, lavam o recipiente das geladeiras, entre outras intervenções.

AÇÕES EDUCATIVAS

Detentos que estudam nas escolas vinculadoras desenvolvem atividades curriculares sobre o tema: discussões, rodas de conversa, exercícios de reflexão e dramatização, sempre com orientação dos docentes da rede estadual de ensino.

No Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Jardinópolis, os reeducandos confeccionaram cartazes e criaram poesias, músicas e textos sobre o tema. Os alunos divulgaram as informações a todos da unidade prisional, bem como aos familiares que realizam visitas aos finais de semana.

aasassa
Topo