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19/03/19 | Arnaldo Martins – Coordenadoria de Saúde

Servidores da SAP recebem treinamento para detecção de HIV na Região Noroeste

O treinamento tem como objetivo qualificá-los para realizar a aplicação de testes na população prisional

Na Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) está sendo realizado, através da Escola de Administração Penitenciária (EAP), o treinamento dos servidores de suas unidades prisionais para qualificá-los na aplicação de Testes Rápidos por Fluído Oral para detecção do vírus HIV/AIDS na população prisional. Esta capacitação é a continuação de um projeto que já ocorreu nas outras coordenadorias do estado e agora se encerra na CRN.

O projeto é uma iniciativa da Coordenadoria de Saúde da SAP em parceria com o Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP da Secretaria da Saúde do Estado e a EAP, e é parte integrante do plano de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento de Servidores para atuarem no Programa Estadual para Prevenção, Controle, Diagnóstico e Tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da AIDS no Estado de São Paulo.

Este treinamento teve início em fevereiro em Ribeirão Preto e prossegue em março e abril nas cidades de Pirajuí e Avaré, onde aproximadamente 280 servidores da SAP serão qualificados para aplicar os testes na população prisional e para fazer o aconselhamento pré e pós-teste.

Em 2014, o Brasil assumiu a chamada meta 90/90/90, estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), a fim de controlar a epidemia mundial até 2020. Esta meta consiste em ter, até 2020, 90% das pessoas com HIV devidamente diagnosticadas; deste grupo, 90% realizando o tratamento com antirretrovirais; e, deste grupo, 90% com carga viral indetectável, o que indica o sucesso do método terapêutico aplicado.

Um levantamento divulgado em 2017 estima que, das 830 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil, 84% já foram diagnosticadas e, destas, 72% estão em tratamento. Dentre estas últimas, 91% atingiram supressão viral, o que revela que o País já ultrapassou a meta neste ponto.

Na Conferência Internacional de Aids, realizada em Paris em julho de 2017, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que o Brasil é um dos poucos países que têm conseguido utilizar as informações geradas por seus sistemas de informação em saúde para fazer diferença na resposta ao HIV, e um levantamento divulgado em 2017 pelo Ministério da Saúde mostra o avanço do país no número de pessoas diagnosticadas com o vírus, com acesso ao tratamento e com carga viral indetectável.

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