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13/02/19 | Marcus Liborio - CRN

Presos concluem revitalização de escola estadual

Projeto ‘Escola + Bonita’ contou com a mão de obra de 20 reeducandos do Centro de Ressocialização de Jaú

Lançado pelo governador João Doria no início do mês, o projeto “Escola + Bonita” já vem surtindo resultado. Com a mão de obra de 20 reeducandos do Centro de Ressocialização (CR) de Jaú, a Escola Estadual Frei Galvão, localizada no distrito de Potunduva, ganhou cara nova após ser revitalizada. A parceria entre as secretarias estaduais da Educação, Administração Penitenciária e de Desenvolvimento Econômico prevê a revitalização de 2.100 escolas estaduais de São Paulo até 2020, com o trabalho de detentos do regime semiaberto.

Por meio do programa Via Rápida Expresso, serão pintadas, inicialmente, 500 escolas. Neste projeto, os reeducandos participantes são capacitados para pintarem prédios escolares durante o curso profissionalizante, que é dividido em dois módulos: 25/horas de aulas teóricas e 75/horas de práticas.

Para os presos do CR de Jaú, o curso ocorreu entre os dias 28 de janeiro e 6 de fevereiro – entre aulas teóricas e práticas. Na região, outras instituições de ensino também foram revitalizadas: seis escolas em Bauru, uma em Pirajuí, uma em Lins, uma em Álvaro de Carvalho, uma em Ourinhos e três em Marília.

Outras 1.600 serão recuperadas graças ao trabalho de presos contratados por meio da Fundação "Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel" (Funap).

"A pintura será feita em horários que não interrompam a utilização da escola e com todos os cuidados devidos, como tintas que não têm cheiro, para permitir que no dia seguinte professores, gestores, funcionários e alunos também possam frequentar", afirmou o governador João Doria, durante o lançamento oficial do programa em uma escola de São Paulo.

IMPACTO NAS SALAS

Todas outras escolas que apresentarem a necessidade de reparos serão atendidas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. "A gente sabe que o impacto de estar em uma sala de aula, em uma escola organizada, limpa e bonita, efetivamente afeta direto no aprendizado. Qualquer um de nós que não esteja em um bom ambiente de trabalho vai produzir menos. Por que isso não iria acontecer também com nossos estudantes e professores? E isso é transformador", destacou o secretário de Educação, Rossieli Soares da Silva.

Além de recuperar prédios públicos e contribuir para melhores condições de ensino, o programa ainda permite que os reeducandos possam sair com uma profissão. Com essa qualificação, eles podem trabalhar como pintores profissionais.

"O Estado tem à disposição uma mão de obra qualificada e de reduzido custo. E oferecemos uma oportunidade para que esses reeducandos, no término do cumprimento da pena, saiam em liberdade com uma qualificação e não retornem ao sistema prisional", declarou o secretário de Administração Penitenciária, Coronel Nivaldo Restivo.

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