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29/01/19 | Amanda de Oliveira - CRC

CR de Mococa realiza Concurso de Redação para reeducandos

Unidade visa estimular a criatividade do reeducando e avaliar o desenvolvimento da escrita

O Centro de Ressocialização (CR) de Mococa, realizou a 1ª edição do Concurso de Redação para 42 reeducandos, em dezembro. Com o tema ‘Natal - valores e significados desta data na vida do reeducando e da sociedade’, o objetivo foi valorizar e estimular a criatividade, o raciocínio, a leitura e o desenvolvimento da escrita em Língua Portuguesa. Estudantes dos ensinos fundamental e médio participaram do concurso, que teve premiação até o terceiro lugar. As redações foram pré-selecionadas e corrigidas por professores da escola vinculadora E.E. Maestro Justino Gomes de Castro.

Segundo o diretor do CR, Edmylson de Oliveira Paes, o tema foi pensado com o objetivo de fazer o participante refletir sobre o nascimento de Jesus e resgatar recordações positivas que esse momento familiar proporciona. Paes disse ainda que além de perceber o resultado positivo do processo de aprendizagem, as histórias contadas foram surpreendentes.

“Fiquei surpreso com as histórias narradas, pois a maioria deles conseguiram resgatar boas lembranças que vivenciaram na infância ou na adolescência com seus familiares, deixando claro o quanto eles sentem a falta desse convívio familiar”, diz Paes.

Comprometida com a reinserção do preso na sociedade, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) oferece um leque de oportunidade para os detentos que querem mudar de vida, principalmente por meio dos estudos. Em 2018 as unidades prisionais pertencentes à Coordenadoria da Região Central (CRC), participaram do 4º Concurso de Redação da Defensoria Pública, alcançando um total de 1.425 reeducandos inscritos, já no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 3.524 presos se inscreveram, no Encceja foram 5.269, e nas Olimpíadas de Matemática a CRC alcançou um número total de 3.068 inscritos.

Vale lembrar que, de acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), nº 7.210, de julho de 1984, a assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa, ao preso e ao internado é de responsabilidade do Estado, com o intuito de prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. Essa assistência estende-se ao egresso definitivo - até o período de um ano -, e ao preso que cumpre liberdade condicional, durante o período de prova.


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