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21/01/19 | Pierre Cruz – Corevali

SAP firma aliança com a Prefeitura de Itanhaém para ressocialização de presos

Reeducandos atuam na manutenção de unidades escolares e prédios públicos da cidade

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) firmou parceria com a Prefeitura Municipal de Itanhaém, que garante emprego a 40 reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) “Dr. Rubens Aleixo Sendin” de Mongaguá. Os detentos, que cumprem pena no regime semiaberto, começaram a trabalhar no início de janeiro com a mão de obra de unidades escolares e prédios públicos que pertencem à Secretaria de Educação, Cultura e Esportes da cidade.

A contratação dos presos foi feita por meio da Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap) e os sentenciados atuam como pintores, eletricistas, pedreiros, encanadores e ajudantes gerais. A cada três dias trabalhados, o detento consegue remir um dia de sua pena, além de receber o pagamento equivalente a ¾ de um salário mínimo.

Em fase inicial, a primeira tarefa dos presos se concentrou na revitalização de quatro escolas municipais da cidade: E.M. Silvia Regina Schiavon Marasca, E.M. Maria Cristina Macedo Gomes, E.M. Luiz Gonzaga Silva Fonseca e E.M. Edson Baptista de Andrade. “O resultado até o presente momento foi muito positivo, a execução do trabalho está exemplar, percebemos um acerto na decisão de contratá-los”, afirma o secretário de Educação, Cultura, e Esportes de Itanhaém, Douglas Luiz Rodrigues.

O diretor de Trabalho e Educação da unidade prisional, Samuel Marques Ribeiro Júnior, explica que os reeducandos passaram por uma seleção e participaram de uma palestra com a equipe do estabelecimento penal, em que são orientados sobre suas atribuições. “Os detentos selecionados já exercem esse tipo de serviço no interior do presídio, possuem uma boa conduta prisional e estão estudando na escola vinculadora, fortalecendo o eixo de trabalho e educação”, salienta Ribeiro Júnior.

Para o diretor geral do CPP de Mongaguá, Alfredo Arthur de Almeida, esta é a oportunidade para que os internos se sintam valorizados e recuperem sua dignidade humana. “A parceria vai além da remição de pena e do salário recebido pelo reeducando, que dará suporte financeiro em sua vida em liberdade, pois tem a intenção de preparar o indivíduo para a reintegração social”, afirma Almeida.

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