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16/01/19 | Amanda Oliveira - CRC

Projeto Lapidar incentiva a ressocialização de reeducandos do CDP de Limeira

Trabalho consiste em conscientização sobre os riscos do uso abusivo de álcool e drogas

O Centro de Detenção Provisória (CDP) de Limeira está desenvolvendo o projeto Lapidar em parceria com o Conselho Municipal de Saúde e Políticas de drogas, do município, para 64 reeducandos. O programa que consiste em cinco encontros com duas horas de duração, tem o apoio da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e visa conscientizar os participantes sobre os problemas que o consumo de bebidas alcoólicas e entorpecentes podem trazer à saúde e sociedade.

Iniciado em dezembro, a ideia surgiu após uma palestra de prevenção ao uso de drogas, ministrada aos detentos do CDP, onde foi lançando o desafio para um novo projeto, que pudesse atingir aqueles que por falta de instrução, oportunidades e tantos outros fatores, praticaram delitos. A iniciativa também recebe o incentivo do juiz Luiz Augusto Barrichello Neto e do Presidente do Conselho da Comunidade do Município de Limeira, Jeferson Luís Francischetti.

O Projeto "Lapidar" acontece com a ajuda de ferramentas de coaching emocional, de maneira que incentiva o indivíduo a perceber e conhecer quais novos caminhos pode buscar a partir desse novo momento pessoal. Alguns pontos do projeto são voltados à reflexão para que o preso reconheça os seus atos e sinta a necessidade de mudança. Outro ponto importante é chegar ao diagnóstico, destacando áreas a serem trabalhadas, por meios adequados, ação e medição do resultado. Com objetivo principal de levar a pessoa a reconstruir sua autoconfiança e desenvolver resultados positivos, tanto em relação a vida pessoal quanto a profissional.

Para o diretor da unidade prisional, Heber Anaor Janei, a ação traz benefícios incalculáveis, como, a gratidão e percepção da população carcerária em notar o comprometimento do sistema prisional de oferecer ferramentas para a transformação deles, tornando um mecanismo facilitador e de respeito entre corpo funcional e detentos.

“A pessoa presa que recebe um tratamento humanizado, passa a ter sentimento de valorização pessoal, a sua visão e comportamento podem ser transformados positivamente e eles podem se tornar agentes multiplicadores junto aos companheiros de celas, podendo assim, essa ação estender a muitas pessoas que tenha vontade de fazer a sua vida diferente. Além de deixar o ambiente carcerário com índices de conflitos e conduta negativa em níveis menores”, finaliza Janei.

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