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12/12/18 | Amanda de Oliveira - CRC

Dia de Consciência Negra é lembrado em unidades prisionais

PI de Itapetininga e PIII de Hortolândia realizaram ações culturais em homenagem ao Dia da Consciência Negra

Duas penitenciárias da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central (CRC) promoveram ações culturais em homenagem ao Dia da Consciência Negra.

Na Penitenciária ‘Jairo de Almeida Bueno’ I de Itapetininga, ocorreu o 1º Sarau Cultural – “Reflexões, Provocações Poemas e Sentimentos”. O trabalho foi uma ação conjunta realizada com a Escola Vinculadora E.E. Professora Ernestina Loureiro Miranda. O evento foi direcionado aos alunos do Projeto Musical, que recebe o apoio da Vara das Execuções Criminais (VEC) de Itapetininga, da Defensoria Pública Estadual e Conselho da Comunidade, além dos diretores e servidores da própria unidade prisional que atuam nos Centros de Trabalho e Educação (CTE) e de Reintegração e Atendimento à Saúde.

Durante o evento, houve a apresentação de um livro de bolso sobre a Consciência Negra no Brasil, literatura disponível para todos os reclusos da unidade, além de recital de poemas que trouxeram reflexões sobre a miscigenação do povo brasileiro, a importância da cultura africana no Brasil e muita música.

Para o diretor da unidade prisional, Odirlei Arruda de Lima, esse evento é uma importante ação afirmativa voltada à reintegração social, pois oportuniza ao reeducando o contato literário, cultural e educacional.

Já a PIII de Hortolândia proporcionou aos reeducandos um bate-papo com professores da unidade educacional vinculadora, Escola Estadual Honorino Fabri, com os temas: Colonização Brasileira, Escravidão no Brasil, Discriminação e Preconceito Racial, Pluralidade Cultural. Além da roda de conversa, também teve literatura em cordel, apresentação da música Kizomba - A festa da raça, do cantor Martinho da Vila, artesanato e um livro de registros, onde os alunos puderam construir pequenas frases em inglês, a partir da famosa frase “I have a dream”, do ativista político Martin Luther King.

Para o diretor da PIII, Alex Sandro Pereira, é importante perceber a força de vontade dos reclusos ao participar do evento. Assim motiva ainda mais o estabelecimento penal a intermediar esse contato social a fim de prepará-los para a vida em liberdade.

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