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29/11/18 | Sonia Pestana- Coremetro

Integrantes do GIR-4 participam da 4ª corrida solidária Asas para Isabela

O Grupo de Intervenção Rápida da base de Santana, em São Paulo, dá apoio prático à ação em prol de Isabela, que luta para dar continuidade ao tratamento em paralisia cerebral

Movidos pelo espírito de solidariedade, os 82 integrantes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR-4) da base de Santana, em São Paulo, há 3 anos participam ativamente nas corridas e caminhadas em apoio à Isabela Sueiro. A ação, intitulada Asas para Isabela, nasceu a partir da iniciativa dos pais da menina, Vanessa e Alexandre Sueiro, que lutam para proporcionar uma melhor qualidade de vida à menor, de 9 anos completados em outubro, que desde bebê foi diagnosticada com paralisia cerebral.

No dia 25 de novembro, cerca de 2.500 pessoas participaram da 4ª Corrida & Caminhada Solidária Asas para Isabela na cidade de Ribeirão Pires, região do grande ABC. Para essa ação os membros do GIR-4 contaram com o apoio da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro) e da própria Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Desde 2016, os operacionais do Grupo de Intervenção Rápida dão auxílio prático ao evento que envolve caminhada e corridas de 2,5, 5 e 10 quilômetros.

Para participar da ação Asas para Isabela, atletas, voluntários e apoiadores contribuem por meio da aquisição do kit de corrida e pela doação de um quilo de alimento não perecível que são utilizados para viabilizar o tratamento da menina. Para mais informações é possível conhecer a história de luta e conquistas da família Sueiro no site http://asasparaisabela.com.br.

História de superação

Quem vê Isabela hoje não imagina a luta que a pequena guerreira já travou na vida. Nascida em 18 de outubro de 2009, ainda bebê foi diagnostica com “Coartação da Aorta”, um estreitamente que não permitia a vazão do sangue através do batimento cardíaco, o que a levou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com apenas oito dias de nascida. Em consequência, a pequena teve de enfrentar uma cirurgia cardíaca com períodos de baixa oxigenação, convulsões, hemorragias intracranianas, pequenas paradas cardiorrespiratórias que deixaram sequelas cerebrais.

“Não buscamos nenhum tipo de cura, mesmo porque para paralisia cerebral não existe. O que buscamos é a possibilidade de gerar a melhor qualidade de vida que a Isabela conseguir alcançar. Do jeito dela. No tempo dela”, declarou Sueiro, pai de Isa e Larissa, em depoimento disponível no site criado para contar as histórias da menina.

Nessa busca por qualidade de vida está o tratamento do médico Ramon Cuevas, do Cuevas Medek Exercises (CME), do Chile. Segundo Sueiro, o método diferenciado voltado para paralisia cerebral fez com que Isabela apresentasse uma mudança acentuada em seu desenvolvimento postural e funcional. Desde os nove meses de vida, parte desse tratamento é feito por profissional credenciado pelo CME na região de Santo André e outras vezes por meio de sessões intensivas feitas diretamente com o médico Cuevas, no Chile. Segundo o pai de Isabela, o método dá resultado desde que haja o envolvimento incondicional dos familiares no estímulo orientado no cotidiano do paciente.

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