29/06/18 | João Carlos Bigaran Júnior – Grate/CRN
Brigadistas nos estabelecimentos penais atuam constantemente no combate aos focos do mosquito
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Palestra de conscientização sobre a Dengue no CR de Ourinhos
As unidades prisionais da Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) desenvolvem, constantemente, ações relevantes contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypit. O Decreto Nº 62.130, de 29 de julho de 2016, criou as “Brigadas contra o mosquito Aedes Aegypti” com o objetivo de combater o mosquito vetor de transmissão da dengue, chikungunya, febre amarela e zika vírus em todo o Estado, e complementa a Resolução SAP Nº 21, de 20 de janeiro de 2016, que à época criou os Guardiões de Combate ao Mosquito da Dengue.
Os brigadistas nos estabelecimentos penais atuam no combate aos possíveis focos propícios para a criação do mosquito (locais com acúmulo de água), além de promover a contínua sensibilização dos servidores, sentenciados e visitantes por meio de palestras, fixação de cartazes, distribuição de folders, verificação e colocação de cloro e sabão em pó nos ralos e vasos sanitários que não são utilizados com frequência.
As diretorias das unidades e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), com a colaboração de servidores, atuam em conjunto para que o mosquito não chegue às unidades prisionais da CRN. Minuciosas varreduras são realizadas nos espaços internos e externos das unidades com o intuito de encontrar e eliminar qualquer recipiente que possa armazenar água parada. Os bebedouros são diariamente limpos e higienizados.
Reeducandos que estudam nas escolas vinculadoras desenvolvem atividades curriculares sobre o tema como discussões, rodas de conversa, exercícios de reflexão e dramatização, sempre com orientação dos docentes da Rede Estadual. Neste contexto, a Penitenciária “Dr. Sebastião Martins Silveira” de Araraquara, é um dos exemplos, desenvolvendo o Projeto "Cidade sem Dengue: Penitenciária em Ação" em parceria com a Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap) e Prefeitura Municipal de Araraquara, por meio da Secretaria de Vigilância Ambiental em Saúde e Secretária de Estado da Educação (SEE), que consistiu em formar, como propagadores de boas práticas, cerca de mil sentenciados, através da aplicação de palestras e debates, assim como a confecção de "brinquedo didático" construído pelos próprios sentenciados com garrafas Pet e folha de E.V.A. , os quais foram distribuídos para as crianças nas creches municipais como forma lúdica de aprendizagem.
As secretarias municipais de saúde e vigilância epidemiológicas também apoiam as ações propostas pelo Centro de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVidass) da CRN.
A soma desses fatores e o trabalho frequente, não só em épocas de campanhas quando há maior proliferação dos mosquitos, vêm alcançando o objetivo proposto, pois até o momento, não há registro de casos de dengue ou demais doenças relacionadas ao Aedes Aegypti nas unidades prisionais da região noroeste.