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06/06/18 | Eliane Borges - Croeste

Reeducandos da PI de Venceslau revitalizam pintura do Lar Aconchego

A ação decorre do curso de capacitação profissional pelo Programa Via Rápida Expresso

Há quase um mês, cerca de 20 reeducandos do regime semiaberto da Penitenciária “Zwinglio Ferreira” de Presidente Venceslau I vêm se empenhando em dar uma cara nova à Associação Comunitária “Lar Aconchego”. O trabalho é fruto do curso de pintor, que leva qualificação profissional aos estabelecimentos prisionais pelo Programa Via Rápida Expresso, que tem beneficiado diversos órgãos do município e, desta vez, atendeu à essa instituição que ampara crianças em situação de vulnerabilidade social.

A ação tem promovido melhorias na estrutura do prédio, onde estão abrigados os menores, contribuindo assim com a sociedade em geral. Segundo o diretor da penitenciária, Marcos Donizete Pereira, o serviço proporcionou aos reclusos mais uma oportunidade de ressocialização, com um aprendizado profissional que possa ser colocado em prática quando ganharem a liberdade. Embora seja esta a primeira vez que execute pintura no local, em outra oportunidade, a penitenciária já havia cedido mão de obra prisional para auxiliar a troca do telhado da instituição.

O trabalho dos reeducandos contribui para o aprimoramento dos serviços da entidade e melhor atendimento às crianças, além de gerar economia, pois tanto a mão de obra quanto os materiais utilizados foram oferecidos gratuitamente por intermédio do Programa Via Rápida Expresso, do Governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), em parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), via Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC).

O Lar Aconchego atende cerca de 20 crianças, com idade entre três e 17 anos, e é mantida com recursos de subvenção municipal e doações da comunidade. No entanto, vêm tentando ampliar essas parcerias e participar de convênios com o Governo Estadual e Federal. O local proporciona assistência e amparo necessários ao desenvolvimento dos menores, com o apoio de voluntários, doações e do programa de “apadrinhamento”, no qual famílias da comunidade realizam visitas às crianças e passam finais de semana com elas para que não percam o sentimento de vínculo familiar em ambiente acolhedor. Alguns professores da comunidade vão ao local auxiliar os abrigados em tarefas escolares e atividades esportivas como balé, natação, entre outras, além de atendimento médico, psicológico, psiquiátrico e de assistência social.

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