16/03/12 | Mariana Borges - Assessoria de Imprensa - SAP

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Para celebrar o Dia Internacional da Mulher foram realizadas inúmeras atividades na Sede, coordenadorias e unidades prisionais

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Mimos, palestras e homenagens aconteceram para as funcionárias de todo o Estado

Elas são 7.015 servidoras; destas, 3.403 são agentes de segurança penitenciária. Lidam com os desafios constantes do dia-a-dia do sistema prisional paulista, conjugando-as com as responsabilidades da vida familiar e do aprimoramento pessoal e profissional. Em reconhecimento a esse esforço, tanto na Sede da Secretaria da Administração Penitenciária quanto nas unidades prisionais foram realizadas uma série de homenagens.

Na Sede SAP, a comemoração só veio no dia 13/03, mas foi caprichada: teve direito a petiscos e sucos o dia todo, cuidados com a saúde (teste de glicose e aferição de pressão), sorteio de brindes, maquiagem e sessão de ensaio fotográfico. Natália Rolim participou de tudo e gostou: “É diferente; o fotógrafo deixa a gente à vontade” comenta sobre o trabalho Cia Photo, que produziu e fotografou as servidoras gratuitamente em parceria com o Núcleo de Saúde do Servidor. Sobre a comemoração, Rolim pondera: “A figura da mulher mudou e a data mostra isso. Respeito tem que ter todo dia e não só no Dia Internacional da Mulher”. Patrícia Gomieiro adorou a experiência e brincou: “Vou virar modelo profissional”. Participaram ao todo cerca de 80 servidoras da Sede, Escola de Administração Penitenciária e da Coordenadoria da Região Metropolitana de São Paulo.

Nas unidades prisionais não foi diferente. Se alguém achava que só as femininas comemoraram a data, enganou-se: de flores a serviço de cabeleireiro e manicure, as servidoras foram mimadas pelos colegas e chefes. Privilégio plenamente justificado, como pondera o diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Diadema, Eduardo dos Santos Muniz: “Além de realizarem atividades voltadas a segurança e a disciplina da unidade, elas ajudam ainda a resolver diversos problemas apresentados por familiares de detentos que aos prantos procuram auxilio por parte do Estado diante do encarceramento de seus entes queridos”, explica. Segundo Muniz, a sensibilidade feminina no “tratamento justo e digno prestado aos parentes dos reclusos tende a refletir de forma benéfica nas atitudes dos internos que habitam as dependências carcerárias (...), tornando assim, melhores e mais seguras as atividades prestadas pelos demais servidores no interior dos pavilhões,” conclui o diretor.

Mas a data não serviu só para celebrar. Em muitas unidades, ela foi uma oportunidade para reflexão: foram realizadas palestras para as funcionárias, com temas que iam da história da data, o papel da mulher na sociedade contemporânea, questões de saúde específicas do gênero feminino, até esclarecimentos sobre o diretos da Mulher e Lei Maria da Penha. Os funcionários homens participaram das homenagens, escrevendo poemas, lendo textos alusivos, confeccionando cartazes e até flores artesanais para serem distribuídas às colegas.

Longe de serem supérfluos, eventos dessa natureza são importantes “para estimular e valorizar os profissionais e motivar a equipe”, pondera Antonio Sérgio de Oliveira, diretor da Penitenciária de Martinópolis. Ele complementa: “Servem também para reconhecer e provocar reflexões sobre a importância do material humano na administração pública e buscar maior qualidade de vida no ambiente de trabalho através da confraternização e do reconhecimento profissional”.

O Coordenador de Unidades Prisionais da Região Central do Estado, Luiz Carlos Catirse, acredita que a realização anual desses eventos na Instituição “é a forma mais simples de se dizer ‘Obrigado!’ , não só pelos serviços prestados, mas por trazer para o ambiente de trabalho amor, vaidade, dedicação e garra, particularidades das mulheres”, esclarece o Coordenador.

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Sensibilidade no dia-a-dia - As histórias e os desafios das funcionárias do Sistema Prisional: