17/05/18 | Amanda de Oliveira - CRC
Cerca de 200 pessoas são beneficiadas com refeição e evangelismo
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Voluntários do Projeto Mãos Estendidas acordas às 3h da manhã para preparar alimentos para os familiares dos detentos
A Penitenciária de Piracicaba, subordinada à Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central (CRC), em parceria com a Igreja do Nazareno está proporcionando aos familiares de presos momentos especiais aos sábados, por meio do Projeto Mãos Estendidas, que conta com a participação de 12 voluntários e atende cerca de 200 pessoas entre adultos e crianças.
A ação consiste em receber as famílias dos homens privados de liberdade com um café da manhã, transmitir mensagens bíblicas e desenvolver atividades socioeducativas para os filhos destes, com o objetivo de ensiná-las a praticar valores e tornar o ambiente mais agradável.
Para o diretor técnico da unidade prisional, Élcio Bonságlia, esse acolhimento faz parte da ressocialização do reeducando através dos trabalhos estendidos aos familiares. “O trabalho desenvolvido por meio do projeto Mãos Estendidas é sério e vem trazendo resultados positivos, tanto para os familiares quanto para os reeducandos”, afirmou o diretor.
Aproximadamente duas mil pessoas já foram atendidas pelo Mãos Estendidas, que teve início em janeiro deste ano. A cada sábado, 20 garrafas de café, chá, achocolatado e lanches são servidos, a partir das cinco horas da manhã, para as famílias dos detentos. Segundo a líder do projeto, Vanessa Bonilha, a princípio a ideia era de apenas uma mesa de café da manhã com uma caixinha de oração, mas o projeto está tomando proporções maiores.
Os filhos
Enquanto as mães aguardam o procedimento de revista, a pedagoga Amanda Pereira cuida dos filhos dos detentos. As crianças são entretidas com histórias e brincadeiras lúdicas com foco no evangelismo. Amanda conta que percebe a carência das crianças por causa da ausência do pai e até mesmo da mãe que se desdobra para manter a casa. A pedagoga disse ainda que muitas vezes o contato vai além da unidade prisional, pois muitos adolescentes pedem para manter contato com ela por meio das redes sociais.
