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08/03/18 | Sonia Pestana – Coremetro

Servidores promovem melhorias no sistema prisional

Com foco na segurança, ASPs criam tecnologias que auxiliam nas tarefas diárias em presídios

A Campanha “Valorizando Gente que Faz +”, iniciativa da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) em parceria com o Centro de Qualidade de Vida do Servidor (CQVidass), deu merecido destaque às boas práticas exercidas por servidores do sistema prisional. Bons exemplos vêm do Centro de Detenção Provisória (CDP) “ASP Nilton Celestino”, de Itapecerica da Serra, e da Penitenciária III “José Aparecido Ribeiro”, de Franco da Rocha, ambos os estabelecimentos pertencentes à Coordenadoria de Unidade Prisionais da Região Metropolitana (Coremetro).

Conhecido por sua pró-atividade, o agente de segurança penitenciária (ASP), Clayton da Silva Tosta, do CDP de Itapecerica da Serra, está longe do comodismo. Atento ao meio em que trabalha, o servidor vem dando mostras de ações em prol de melhorias nos procedimentos prisionais do dia a dia, sobretudo no que diz respeito à integridade física dos servidores.

Com o objetivo de aumentar a segurança no transporte dos reeducandos da unidade, a última criação de Tosta foi a trava de algemas. Segundo a direção do CDP, o sistema criado pelo servidor facilita a retirada dos detentos dos raios habitacionais com maior agilidade e segurança, além de não acarretar custo para os cofres públicos.

A trava fixa foi confeccionada a partir das varetas de amortecedores de carros usados. Medindo 45 centímetros, elas foram soldadas nas portas de acesso ao pavilhão dos oito raios habitacionais. Faz parte do aparato ainda, uma corrente de 21 centímetros de comprimento com um parafuso fixo que é utilizado para travar as algemas ao equipamento criado por Tosta.

Com esse equipamento, o ASP, em poucos minutos, procede a revista com total segurança. Para o servidor Alex Lemos Fausto, a trava fixa inibe possíveis agressões, sendo assim um equipamento bem-vindo ao dia a dia do sistema prisional.

Alavanca de segurança

Apesar da Penitenciária de Franco da Rocha III estar totalmente automatizada, os ASPs Luiz Vitor Possenti e Reinaldo Anito de Oliveira foram além na busca pela segurança. A dupla teve a ideia de criar alavanca automática de abertura e fechamento também para as portas de acesso aos parlatórios, visto que na automação instalada na unidade não estava prevista essa ação específica.

De acordo com a direção da Penitenciária, as alavancas foram criadas visando ampliar a segurança da unidade. O aparelho arquitetado por Possenti e Oliveira não apresentou custo extra para a penitenciária, contando com material disponível no local.

A automação das celas faz uso da tecnologia para a abertura e fechamento das portas sem que os funcionários tenham contato direto com a população carcerária. O sistema é motorizado, controlado por meio de painel eletrônico que permite abertura e fechamento automaticamente. Todo o projeto e a instalação foram feitos contando com 100% de mão de obra de técnicos da própria SAP.

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