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15/02/18 | Sonia Pestana – Coremetro

Dengue: é fácil combater, só não pode esquecer

Unidades prisionais da Região Metropolitana promovem ações contínuas de prevenção à Dengue

Com atitudes simples, porém contínuas, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por meio das unidades prisionais da Coordenadoria de da Região Metropolitana (Coremetro), vem dando bons exemplos no combate ao mosquito da dengue, o Aedes Aegypti. A ideia é fechar a casa para o mosquito. Para isso os servidores estão se empenhando em eliminar a água acumulada em calhas, ralos, pratos de vasos de plantas ou pneus, além do cuidado com as caixas d’águas e o acúmulo de lixo.

Grande parte desse batalhão de combate é formado pelos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) das unidades prisionais que em conjunto com o Centro de Qualidade de Vida do Servidor (CQVidass) realizam ações de prevenção e combate à disseminação e proliferação dos focos do agente vetor da doença, como dengue, zika e chikungunya. Nos Centros de Detenção Provisória (CDP) “Éderson Vieira de Jesus” de Osasco I e “ASP Vanda Rita Brito do Rego” de Osasco II, as equipes estão em constante vigilância quanto aos cuidados necessários para eliminar possíveis focos de criadouros.

Especial destaque cabe à ação desenvolvida no CDP Osasco I. No ano passado foram instaladas telas de nylon sob as tampas das caixas de água de reuso, o que impede de forma cabal a entrada do mosquito. Paralelamente, tanto os CDPs como a Penitenciária “Mário de Moura e Albuquerque”, de Franco da Rocha I, incrementaram a fixação de cartazes alusivos ao controle da dengue, asssim como a distribuição de folhetos explicativos.

Dados da Dengue

Desde a década de 90, todos os anos, a dengue atinge muitas pessoas no Estado de São Paulo. Segundo dado do Ministério da Saúde, o Brasil chegou a registrar mais de 150 mil casos nos últimos anos. Por ser a dengue uma doença grave, a recomendação é que a pessoa com sintomas de febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares consulte um médico para receber orientação.

Importante destacar que pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco significativamente maior de desenvolver doença grave. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal. O tratamento inclui ingestão de líquidos e analgésicos. Os casos graves exigem cuidados hospitalares.

aasassa
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