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06/02/18 | Amanda de Oliveira - CRC

CRC finaliza 2017 com Campanha Dezembro Vermelho

Mais de 5 mil testes rápidos foram realizados entre detentos e servidores

A Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central (CRC) encerrou o ano de 2017 promovendo mais uma campanha nos estabelecimentos penais. Depois das ações do Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul, foi a vez do Dezembro Vermelho entrar em cena com a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, cujo foco é a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas portadoras da doença.

Aprovada pelo Senado em outubro de 2017, a lei 13.504, que instituiu a campanha nacional de prevenção ao HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis, foi publicada no Diário Oficial no início de novembro e tem realizado várias atividades em parcerias com o poder público, sociedade civil e organismos internacionais. A agenda de atividades prevê a iluminação de prédios públicos na cor vermelha, palestras e atividades educativas e conta com o apoio da mídia para veiculação de campanhas de conscientização.

Nas unidades prisionais subordinadas à CRC foram realizadas durante todo o mês de dezembro atividades com o objetivo de chamar a atenção para o tema. Além de palestras ministradas por meio de parcerias com prefeituras e universidades, também foram distribuídos preservativos e feitos mais de 5 mil testes de HIV/Aids, sífilis e hepatite A, B e C em presos e funcionários que manifestaram interesse. Na sede da coordenadoria, o Centro de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVidass) distribuiu, nos setores, cerca de 120 kits HIV contendo preservativos femininos e masculinos, e fizeram um rápido bate papo de esclarecimento com os servidores.

Avanço

Segundo o Ministério da Saúde, o ano de 2017 registrou avanços significativos para resposta brasileira ao HIV, às hepatites virais e às infecções sexualmente transmissíveis (IST). Atualmente o Brasil possui uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral (TARV) entre os países de baixa e média renda, com mais da metade (64%) dos infectados vivendo com HIV recebendo TARV, de acordo com os dados do Boletim Epidemiológico 2016 do Ministério da Saúde. De acordo com o Unaids, órgão das Nações Unidas para lidar com a epidemia, a cada ano no Brasil, o total de novas infecções foi de 3% em seis anos, uma elevação considerada pequena passando de 47 mil novos casos em 2010, para 48 mil em 2016.

Fonte: Ministério da Saúde e Unaids

aasassa
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