Texto normalContraste normalAumentar contrasteAumentar textoDiminuir texto Ir para o conteúdo

17/01/18 | Caio Daniel - CRN

Sentenciadas participam de curso de Formação de Defensoras Populares

Curso dividido em sete encontros está sendo promovido pela Najurp e Defensoria Púbica de Ribeirão Preto

Presas da Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto estão participando do curso de Formação de Defensoras Populares, oferecido por estudantes de direito, integrantes do Núcleo de Assessoria Jurídica Popular (Najurp) do município em parceria com a Defensoria Pública. O objetivo, segundo os organizadores, é levar educação em direitos e promover a difusão e a conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico para reeducandas da penitenciária.

Serão sete encontros divididos em aulas específicas sobre conhecimentos de execução penal, mercado de trabalho e emprego, legislação trabalhista e previdenciária, violência doméstica, identidade e preconceito racial. O método de ensino utilizado no curso busca promover uma linguagem acessível para que as sentenciadas se sintam à vontade para participar através de rodas de conversa e trabalhos multidisciplinares, retratando questões sociais de forma crítica.

Para diretora da penitenciária, Juliana Preti, as participantes do curso poderão disseminar o conhecimento para outras reeducandas e também para familiares e amigos quando estiverem fora do cárcere. “Os temas abordados estão sendo de grande interesse para as sentenciadas, que poderão disseminar o conhecimento obtido para outras reeducandas. A certificação do curso será feita pelo órgão da Defensoria Pública”, destaca.

Uma cerimônia ocorrida em 08/11 na unidade prisional deu abertura ao curso e contou com a presença de autoridades como o coordenador de unidades prisionais da Região Noroeste (CRN), Carlos Alberto Ferreira de Souza; Rafael Bessa e Wagner Ribeiro, defensores públicos de Ribeirão Preto; Luís Augusto Teotônio, juiz corregedor; Sílvio do Prado, gerente regional da Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap); e Patrícia Tiuma, coordenadora do Departamento Estadual de Execuções Criminais de Ribeirão Preto.

aasassa
Topo