28/09/17 | Armando de Souza - Funap
Reeducandos serão capacitados para atuar na área de confecção industrial
No dia 12 de setembro, foi realizada na Penitenciária “Cabo PM Marcelo Pires da Silva” de Itaí, unidade voltada a atender a população prisional estrangeira, a aula inaugural do Curso de Costura Industrial que conta com 30 vagas por turma.
O evento aconteceu no espaço da oficina de Confecção Industrial no interior da unidade, onde os alunos serão qualificados em 100 horas de curso e certificados pelo Instituto Federal de Avaré para atuarem no segmento, por meio de parceria entre a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) e a instituição de ensino.
Na ocasião, estiveram presentes o diretor geral da unidade prisional, Fernando Ricardo Renesto; o diretor de trabalho e educação, Gilberto Aparecido de Farias; o diretor adjunto de Produção da Funap, João Francisco Silva Neves da Fontoura; o diretor adjunto de Atendimento e Promoção Humana da Funap, Antônio Marcos Hidalgo; o gerente regional da Funap em Sorocaba, Marcelo Miquelini; o gerente da diretoria adjunta de Produção, Luiz Carlos Cardoso, a coordenadora de extensão do Instituto Federal de Avaré, Gabriela de Godoy Cravo Arduino e o instrutor da Funap que ministra o curso aos reeducandos, Antônio dos Santos.
O curso tem o objetivo de capacitar os reeducando para atuarem no ramo da costura industrial, associando o aprendizado teórico com a prática já na oficina de produção da Funap. Desse modo, ao mesmo tempo em que aprendem uma profissão, os reeducandos já estão trabalhando na oficina, conquistando a remição de pena e sendo remunerados pelo trabalho.
Além de ressaltar a importância da qualificação profissional para a garantia da qualidade da produção e diferencial de mercado, o diretor de Produção da Funap destacou a importância da parceria com o Instituto Federal de Avaré. “Essa parceria tem uma razão de ser: é um instituto totalmente capacitado para isso e extremamente interessado no trabalho que está sendo feito. Então, que vocês tenham consciência de que é uma oportunidade, seja aqui, ou seja de volta no país de vocês, que com isso vocês terão a oportunidade de um caminho novo”, apontou Fontoura.
O diretor adjunto de Atendimento e Promoção Humana, Antonio Marcos Hidalgo, endossou a fala de seu colega. “Todo o trabalho realizado pela Funap tem como foco esse momento. O momento de oportunizar aos reeducandos a possibilidade de buscar novos caminhos, seja por meio do trabalho, de cursos de qualificação profissional, do acesso à cultura e de todas as demais frentes em que atuamos. E esse trabalho em conjunto é fundamental para isso”.
Para o reeducando Comlanga Cudjones, que é do Togo, o curso representa não só uma nova oportunidade profissional, mas também uma nova forma de ver a vida. “Com essa oportunidade a gente consegue se reintegrar e ter outra visão. Eu estou gostando muito; hoje consigo ver o mundo por outro lado. Se eu tiver a oportunidade de investir, futuramente, vou colocar isso em prática”.